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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Cumpleaños

Nesses ultimos 365 dias passei pelas experiencias que mais me aproximaram da vida adulta:

Longe dos pais, faculdade, trabalho fixo de carteira assinada e tudo mais a que se tem direito, casa com pessoas novas, endereço novo, (IN)dependencia, inspiração para escrever, paixonites agudas e curáveis, dotes culinários em uso, mato baratas, limpo o chão, tenho dado menos desculpas...

Descobri meus apegos, minhas manias, meus poucos medos, tenho usado mais minha coragem, declarei minha solteirice ( e já estou cansando dela), descobri que a saudade dói mas não mata!

Continuo com hábitos que já estao arraigados, minha impotualidade, a paciencia de Jó, a criatividade, o bom humor (qse) inabalável, o foco que some com frenquencia, as canturias pela casa, o banho demorado...

Enfim, acabou de passar da meia noite, ja recebi ligações, ja estouramos um champagne, ja tem recados no orkut, daqui a 365 dias farei 25 anos, não tenhop mais 23, mas contino com a mesma cara de antes! Este será o primeiro ano que não passarei com meus familiares, mas sei que os que amo estão comigo em pensamento e em coração!

Papai do céu obrigada por me permitir concluir mais um ciclo e que daqui a 365 tenha mais festa, para comemorar 1/4 de século!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Bons tempos de Papai Noel

A poucos dias, durante um passeio no shopping no final da noite dei de cara com o Papai Noel saindo do seu posto de trabalho. Em poucos minutos o mesmo, com seu traje habitual, como se fosse mais um passante na multidão! Lembrei da decepção da filha de uma amiga que em outro momento também deu de cara com o bom velhinho de camisa e calça jeans e disse: Mãe, eu o Papai Noel sem roupa!

A uns 18 anos atrás eu lembro do pavor que tinha de ver o Papai Noel lá de casa, que chegava de bengala e usava uma máscara aterrorizante, eu bem sabia que meu pai estava por trás daqueles panos, mas preferia continuar acreditando que era o bom velhinho chegado do pólo norte!

Lembro-me muito bem da páscoa de 1989 quando fui a caça dos meus ninhos e dei de cara com eles vazios acompanhados de um bilhete, segundo minha mãe deixado pelo coelho, avisando que eu só iria ganhar chocolates se lá deixasse minha chupeta. Sem alternativa e apavorada com a impiedade do orelhudo, fiz o que ele pediu e tive minha recompensa.

Hoje em dia acreditamos em cada coisa absurda, quantos homens acreditam que sem caráter mas com carrão vão levar todas para a cama? Quanta mulher acredita que com uma prótese de silicone ficará mais gostosa? Quanta gente ingênua que acha que bebendo no copo alheio certamente chegará ilesa em casa? Quantos trouxas acreditam que depois de algumas doses de vodka com energético estão em condições de dirigir? Quantas senhoras acreditam que o botox as levará para a fonte da juventude? Quantos indisciplinados acham que malhando em dezembro estarão sarados em janeiro?

Os anos se passaram, já sei que o Papai Noel só tem fábrica de brinquedos nos filmes e que o coelho da páscoa "impiedoso" da minha infância chama-se Simone.
Mas continuo depositando minha ingenuidade por ai. Não! Não são nos políticos e tão pouco em homens bonzinhos, estes eu também aprendi que 99% são frutos da nossa imaginação. Mas tenho acreditado na vida real, que se apresenta de uma forma e aos poucos vai mostrando suas reais facetas. Porém, como já aprendi em outras fases não há máscara aterrorizante que segure para sempre o que há por trás dos panos. Olhos abertos!