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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sem noivado






Adoro casamentos! Adoro trabalhar em cerimoniais, adoro ler sobre o tema, adoro pesquisar em blogs matérias sobre o assunto. Sonho em um dia oficializar uma união com toda a pompa em circunstancia que mereço! Mas há uma coisa em toda esta atmosfera de festejos matrimoniais que eu não consigo digerir: o noivado! As romanticas, conservadoras e convencionais que me perdoem, mas se há uma coisa que eu não consigo concordar é com o estado civil noiva!
Concordar que o noivado é a união do desejo de futuramente constituir uma instituição chamada casamento. Porém acredito que a idéia original seja: “estamos organizando um casamento com data marcada” Mas infelizmente há quem fique neste estagio durante anos, a aliança cria teia de aranha na mão da jovem e nada acontece!
Quando alguém diz que está noiva meu cérebro traz a seguinte informação: pobre moça, está sendo enrolada! Imagino a tal moça fazendo enxoval de cama, mesa, banho e pratos e travessas duralex! Imagino o casal fazendo uma poupança para lua de mel em Porto Seguro enquanto constroem um conjugado de quarto e sala no terreno dos pais para terem seu cantinho privativo onde irão viver após o casório! Não consigo ouvir a palavra noivado sem pensar em uma coisa cafona!

Casamento envolve sonhos, envolve tradição, envolve glamour. Algumas noivas sonham com vestido, com a festa, com o cortejo, com a banda, com o buffet, pensam única e exclusivamente na cerimônia e esquecem que a partir do dia seguinte terão de dividir sua vida e viver sob o mesmo teto que o seu feliz eleito, sob os votos e juras da maior ironia da face da terra: até que a morte nos separe!

Liz Gilbert* diz que o casamento não foi feito para os jovens. Nós jovens somos ansiosos. Queremos chegar ao resultado final sem nem termos feito a equação por completo. Deixamos de nos auto conhecer para conhecer o outro. Nem sempre conhecemos a diferença entre casar e viver um casamento. Acredito que um ser está de fato preparado para se casar quando passa a pensar mais em compartilhar sua vida e sua história do que em ter que escolher entre seda e renda.

Ah e quanto ao noivado, espero que todos aqueles que desejarem, que sejam noivos e noivas em sua vida, mas em um único e memorável dia: aquele em que cada um se sentir maduro e convicto de que deseja viver um casamento. Vestidos de amor, com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos para dizer o sim mais sincero de suas vidas!




*Autora de Comer, Rezar, Amar e Comprometida
**Imagem extraida da internet

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dilacerada e liberta

Um dia foi uma rachadura, aos poucos as rachaduras foram tomando conta, as paredes foram enfraquecendo uma a uma. Não tinha mais o que segurasse. Teve um dia que um dos pilares mais fortes desabou. Trazia em si uma carga tão pesada que talvez não tenha suportado a si próprio. Ele desabou comprometendo toda aquela estrutura que já estava bastante fragilizada e acabou ponto abaixo uma casa inteira.

As relações que construímos são como edificações. Somos os pilares mais fortes e somos também a fundação. Manter uma relação, de qualquer natureza não é fácil, exige uma coisa chamada altruísmo. E as vezes é tão mais importante satisfazermos os nossos desejos, irmos atrás daquilo que decidimos ter e daquilo que decidimos eliminar. É bem difícil conviver com os defeitos do outros e quando colocamos os defeitos dos outros unidos aos nossos para compartilhar os mesmos metros quadrados tudo se potencializa.

Nós não temos o poder de mudar alguns fatos. Mas cada um de nós traz dentro de si uma coisa chamada inteligência emocional, para mantermo-nos lúcidos e sensatos para agir diante deles. Com ela a inteligência emocional a gente resolve. Com diálogo, com paciência também. As vezes quando pensamos que esta tudo resolvido de uma hora para outra falta litium, sobra descontrole e tudo vai abaixo. As palavras jogadas no fervor da ira, agem como se fossem ácidos corrosivos.

Quando nos cobrimos de razão, ficamos, cegos e surdos, nos tornamos a mais ilusória das verdade. Fazemos das nossas palavras armas fatais. Somos cruéis e implacáveis! Fala-se muito em respeito e em espaço. Quantas controvérsias. Quem se propõe de corpo e alma a vivenciar um vilão da vida real e a protagonizar um papelão cheio de apelos, ameaças, humilhações, auto descontrole, não deve conhecer respeito. Falar em respeito diante destes fatos é como ver a moral desfilando de cuecas.

Não há raiva, não há rancor, também não há indiferença. Há um desejo de conscientização da real causa de todo estrago e de reparo daquilo que ainda restou. Não há como reparar os escombros, mas é possível reconstruir. O perdão reconstrói.
Tem uma parte feliz e liberta. Mas ainda há outra menor e dilacerada, como se fosse uma ferida em processo de cicatrização. Que busca nas tantas coisas boas guardadas na lembrança uma forma de cicatrizar essa ferida que as vezes volta a sangrar.
Cuando alguien se vá, quien se queda sufre mas...


Esta é a trilha que eu ouvi quando vivenciei esta fase, clica, da o play e levanta o volume:

http://www.youtube.com/watch?v=5CGu63vzPWY&feature=fvst

terça-feira, 17 de maio de 2011

Encontre-se

Tem situações que acontecem independente das nossas vontades e nem sempre há como mudar. Chorar não resolve, mas chorar é uma forma de externar as angustias. Então choremos se necessário. É tão bom fazer parte da primeira pessoa do plural que as vezes a gente até esquece que antes de fazermos parte do plural somos um singular!

Até um tempo atrás eu achava que tinha que ter alguém ao meu lado para ser feliz. Achava que todo homem que eu ficasse tinha que ser meu namorado, cai em algumas conversas, aceitei alguns pedidos de namoro, tive super sogras. Fugi de vários, chorei por alguns, fui louca por um canalha, me apaixonei por um cafajeste, e sabe que de todos devo confessar que este cafa foi um dos que mais valeram a pena. Com ele aprendi, que é melhor um cafajeste sincero do que um amorzinho mentiroso. Sinceridade é a qualidade mais rara entre os seres humanos.

Aos poucos meu coração foi serenando e fui indo de encontro a única pessoa que poderia ser responsável pela minha paz, pela minha felicidade e por tudo aquilo que eu necessitava. Pois bem, me assumi solteira e passei a ser meu par! Aos poucos fui me encorajando a experimentar minha própria companhia.
Passei a me levar aos meus restaurantes prediletos, aprendi a me levar ao cinema, compro capuccino, pão de queijo e chocolate, me acomodo na poltrona e olho na telona. Para os passeios ao ar livre conto com a companhia da minha câmera, ela e eu contemplamos paisagens e juntas fazemos belos registros de coisas simples do cotidiano. Me levo para viajar e quando penso que estou sozinha encontro alguém sentado na poltrona do lado para bater papo. Para que o silencio não seja perturbador seleciono a trilha no mp3, mas sei que as vezes o silencio é necessário para conversar com as idéias ou simplesmente para ouvir o pulsar do coração. Para expandir as ideias assino revistas e devoro cada uma das suas matérias. Para compartilhar histórias escolho os livros, eles me enriquecem e me transportam para muito longe. O computador é a janela onde me exibo e aceno para o mundo. Aprendi a me comunicar com os ingredientes e juntos fazemos alguns pratos, essa parte é ainda melhor se ao final da receita tiver um amigo para provar. Nos dias de chuva quando posso fico na cama até mais tarde, sem pressa e principalmente sem culpa. Sair para dançar é uma delicia, aprendi a fazer isso sem salto e descobri que não preciso torturar meus pés para me divertir. As vezes saio em turnê com meus artistas prediletos, coloco para tocar DVDs e usando roupas intimas faço caras e bocas, jogo o cabelo, faço pose e extravaso. Este tipo de cena é legal de protagonizar sozinha. Um par de tênis e um óculos de sol são excelentes companheiros para uma caminhada. E caminhar sem destino é melhor ainda. Passei a me perder entre ruas que nunca tinha passado e descobri que quem não se perde, não sabe o que está perdendo.

Quanto aos romances, sem pressa meu coração segue aberto para vivencia-los, me sinto mais segura, menos ansiosa e mais seletiva. Descobri que um affair casual pode ser tão feliz e tão intenso quanto um namoro de longa data. Há momentos que desejo alguém ao meu lado, assim como há momentos em que a liberdade é a companhia perfeita.
Concordo que não há o que substitua o prazer do calor humano, a delicia de acordar nos braços de alguém e a energia que encontramos e compartilhamos com outras pessoas. Mas viver em paz com a solidão, me assumir, me encontrar e me descobrir tem sido uma das melhores histórias de amor da minha vida, e o melhor, é plenamente recíproca!

domingo, 15 de maio de 2011

Não chore, comemore!

Sabe que eu estava refletindo sobre um fato que acontece com todo mundo pelo menos uma vez na vida, e normalmente ele é visto com tristeza: o pé na bunda!
Cada dia mais tenho buscado o lado positivo das coisas, e concluído que o lado ruim é só nosso ponto de vista com um colirio de pessimismo. O pé na bunda é a melhor coisa que alguém que não consegue mais estar ao nosso lado pode fazer pela gente. Vamos aos exemplos:

Motivos para comemorar um pé na bunda:

- O pé na bunda é uma maneira pouco sutil de nos tirar do lugar. Mas veja, sair do lugar para ir em frente.

- O pé na bunda é alguém que está ao nosso lado dizendo nas entrelinhas "não posso mais te acompanhar, vá sozinha". Todas nós sabemos que antes só, do que mal acompanhada.

- Se o pé na bunda aparecer no trabalho pensa que é uma experiência a mais para agregar no currículo. E entre outras coisas pense: "estou livre para um novo desafio e com uma experiência a mais agregada"

- Saiba diferenciar o coice do pé na bunda. O pé na bunda nos empurra para frente, já o coice TENTA nos empurrar para trás. A diferença está em quem deu a "patada"!

- Se os teus pais te mandaram embora de casa, não se sinta um sem lar, pensa que sair do casulo é o primeiro passo para a lagarta virar borboleta. Explore o mundo fora da zona de conforto proporcionada pelos pais, ao invés de ficar lamentando.

- Se aquele cara te deu um fora lembra o quão inteligente ele é em reconhecer que tu é demais para estar ao lado dele. Te mandou seguir em frente, e é em frente que a fila anda.

- Se te deram um limão com a intenção de azedar teus planos, lembra que é do limão que vem a limonada, a tortinha, o mousse e a caipirinha!

Nada, absolutamente nada é 100% ruim, portanto agora todas nós sabemos que pé na bunda é uma ótima ideia. Ir em frente é necessário, o sofrimento é opcional!
Não chore, comemore!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ponto de partida


Nasci entre o natal e o ano novo e sou gaúcha por uma questão de poucos dias. Tenho muita honra de ser filha de quem sou, neta de quem sou e sobrinha de quem sou. Venho de uma grande família que está espalhada por vários estados deste país, uma família abençoada, simples, unida e muito honesta. Sempre vi meus familiares trabalhando, sempre ouvi de meus pais que não se acusa ninguém sem provar, ouvi que se deve respeitar seja quem for e que eu só posso sentar a mesa para comer depois de lavar as mãos. Tive uma infância linda, até os 5 anos morei em uma casa com um pátio enorme onde brincava com os cachorros, cuidava das tartarugas, brigava com o gato, juntava insetos e comia todas as frutas colhidas direto do pé. Desde sempre eu fui companheira do meu avô. Ao acordar corria para cama dos meus avós arrastando o cobertor pela casa. Ajudava a a colocar a mesa e tomava chá de maçanilha com a bisa. Aos domingos os acompanhava na missa. Talvez em tentativa de aliviar a vergonha do meu comportamento nada cristão partindo do fato de eu ter gritado aos prantos ao meu avô que me tirasse daquela “meeeerda de igreja” durante meu batizado. Quem mandou batizar uma criança com 4 anos!?

Foi também durante minha infância que conheci meu outro pai, minha outra avó e ganhei duas irmãs. Além delas, ganhei uma das primas que mais amo, nosso parentesco não é legitimo, mas isso nunca fez a menor diferença.
Já aos 10 anos encontrei aquela que seria minha melhor amiga, aliás ainda ocupamos este cargo, assim como ainda mantemos algumas brincadeiras de infância como imitar a voz dos nossos personagens prediletos. Os pais dela são pessoas tão especiais que os considero meus segundos pais e a recíproca é verdadeira!

Na adolescência reencontrei e finalmente aceitei meu pai biológico. Descobri nele um amigo e apesar das diferenças somos parte um do outro e é por isso que ainda vou encontrá-lo muitas outras vezes. Ele me deu um irmão, uma criança linda, mas que não consegue entender ainda como podemos ser irmãos se eu não sai da barriga da mãe dele. Meu pai tem uma família enorme e reconheço que me faço muito menos presente do que deveria para poder conhecer e aproveitar cada uma daquelas pessoas, tão especiais na minha história.

Muitos anos se passaram, já não moro mais no lugar onde nasci, mas ainda é lá que a família se reúne, é o endereço das festas de final de ano, é na mesa da casa da que compartilhamos as melhores refeições. É lá que vou vejo meus sobrinhos crescendo, que encontro minhas velhas amigas de infância para compartilhar histórias da nossa vida atual e relembrar tantas outras.

Acho extremamente importante explorar o mundo, ousar, ir mais longe, não se arraigar eternamente no mesmo lugar. Porém existe em cada um de nós uma raiz, um ponto de referência no mundo, um lugar onde sempre iremos voltar. Existe a fonte da nossa essência, o nosso norte, nosso berço. Eu chamo isso de família, o ponto de partida e de regresso.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Renda-se





Mulheres tenho um segredo a revelar. Meia de renda 7/8 é o maior causador de frisson dos últimos tempos. E se engana quem pensa que este figurino foi feito para ser usado entre 4 paredes. A ousadia ganhou as ruas. Um pretinho básico e um belo par de meias rendadas, derruba os butiás do bolso, dilata as pupilas, choca, arranca suspiros, provoca comentários e pode ter efeitos ainda mais graves como torcicolo e taquicardia.

Se nós mulheres ainda nos espantamos com a novidade imaginem os homens. Eles não ficam ilesos. Aquelas fatias de renda que cobrem parte das pernas mexe com o imaginário de qualquer um. As ocasiões mais triviais em que se vê este tipo de peça sendo usada é com a tradicional lingerie. Assim simplesmente acompanhada de um vestido foge do comum e provoca a curiosidade de saber o se aquela mulher é um personagem pronto para seduzir ou é uma mulher real que simplesmente cobriu suas pernas com 7/8 de ousadia. Isso sem falar no desejo de descobrir se o que há por baixo do vestido também é sexy e rendado. Mas isso é um outro departamento que não se revela em público.


Mas é necessário lembrar que antes de sair por ai ousando é bom estar consciente do seu tipo físico, quem tem a coxa muito grande tem que tomar cuidado para que o sexy não se torne vulgar. Outra coisa muito importante é a postura, quem usa uma peça ousada tem que ter uma postura elegante, para não se tornar um passaporte da luxúria.

Uma mulher não é obrigada a estar munida de um belo par de pernas, mas é fatal que ela saiba o que fazer com elas.
Todas nós conhecemos o poder de uma lingerie, então hora de tirar as peças do armário antes que as traças e a naftalina tomem conta!
Renda-se


*Dedico este texto a minha querida amiga Juju minha intusiasta e a todas as outras mulheres que ousam!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ajuda?!

Queridos leitores, preciso de uma ajudinha de vocês, quero dar um presente para minha mãe e para isso gravei um video, tive que me puxaaar na inpiração com direito a "alface no dente" e tudo isso para uma promoção em um shopping aqui de Floripas.
Para me ajudar é fácil:

1 Entra na página
http://www.facebook.com/media/set/fbx/?set=a.1603305885058.84065.1308438482#!/pages/Floripa-Shopping-Oficial/124342227642443

2 Curte ali em cima página do shopping

3 Vai lá embaixo onde diz mensagens anteriores para ver meu video, ele foi postado sábado a noite, tem meu nome NICOLE NAZER e eu estou de blusa bege.
Achou? É só clicar em curtir o vídeo e torcer comigo para que minha amada mamãe fature este presentão!

MUITO OBRIGADA!