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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

E volta o cão arrependido...




Na vida tão certo quanto a morte é a volta do cão arrependido.
E as vezes ele se faz de Fênix e ressurge das cinzas!


domingo, 25 de novembro de 2012

Lei da atração!


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cala a boca pensamento!


Estar em silêncio não é sinônimo de estar quieto, é simplesmente sinônimo de não externar a voz interna.

Neste momento necessito concluir uns trabalhos acadêmicos, mas minha mente pensa nos desejos e esquece das necessidades. Ela é tão voraz que na maior parte do tempo é ela que me conduz. Sendo que o correto é que eu tenha domínio sobre ela.

Meu problema não é a falta de ideias, é o excesso. Minha mente é uma farta fonte de ideias e a medida em que elas vão nascendo e querendo ganhar espaço na lista das preferências, vão ocupando o espaço que era para ser usado para colocá-las em prática.

Estou com 4 janelas do computador abertas com os conteúdos que necessito. Estou escutando música latina e alguns segundos atrás percebi que estava dançando a salsa que faz a trilha em meus fones e no meio disso tudo meus olhos acompanham os passos graciosos que um moço que transita próximo a mim. O caaaaos! SOS!

Aos olhos de quem está de fora sou mais uma estudante, em frente ao seu computador, de fones de ouvido e óculos com cara de quem pensa. Mas aqui dentro, minha mente e eu, somos um turbilhão de pensamentos. Desejos querendo ser mais fortes que as necessidades, ideias mil, planos para breve, reflexões e check list dos deveres. Por fora estou séria e em silêncio, mas em mim há mil vozes, ruídos e fragmentos de pensamentos. As ruas do meu cérebro estão congestionadas.

Preciso de férias. Férias de quê se onde quer que eu esteja minha mente inquieta estará comigo? Preciso de ajuda. De um analista, um psiquiatra, um passe, uns florais, aulas de meditação, padre Quevedo, sessão do descarrego. Aaaah!!!!

Talvez, precise simplesmente de mim. Das minhas rédeas. Do auto controle. De ter uma DR com minha mente e dizer a ela: 
- Presta a atenção nas necessidades que temos para agora e te foca. F-o-c-o. Essa coisa que tem quatro letras e que nunca entra em ti.
Sou o tipo de mulher que não perde a concentração, afinal, pré requisito para perder é ter. 

Me falta foco, disciplina e concentração. E esse problema é antigo. Tenho muito clara a cena de uma reunião que a professora da terceira série do ensino fundamental teve com minha mãe e com a mãe de um outro colega que era tão distraído quanto eu. Ela disse a minha mãe que quando eu finalmente me concentrava para fazer os exercícios, ao usar a borracha eu me distraia com os farelos, e ali ficava, observando-os por infinitos minutos e esquecia que há vida pós farelo. Qualquer poeira de giz levava embora minha frágil concentração.

Se minhas horas na biblioteca não servirem para a produção do que foi inicialmente proposta a ela, pelo menos está servindo para uma outra coisa que tanto preso: escrever. Transformar os fatos da vida real em crônicas e compartilhar. E o blog agradece!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Se...

Ele não pensa, ele pulsa!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Bons frutos


O dia de ontem foi excelente, cheio de pequenas e grandes surpresas. Vi as coisas boas que estou semeando começando a brotar e tive retornos positivos de outros projetos também.
O momento que mais me chamou a atenção foi no final da tarde ao sair do trabalho. Passei em casa, coisa que normalmente não tenho o hábito de fazer, encontrei meu amado avô, troquei o uniforme corporativo por uma peça mais confortável e calcei um par de chinelos. De mochila nas costas e já no caminho me vi de fora e me achei um luxo. Um luxo pelo lugar em que eu estava, por morar próximo do trabalho, pelo sol lindo que iluminava aquele final de tarde, por me sentir confortável, por estar indo para uma excelente instituição de ensino e o melhor, sem ter que fazer mágica no final do mês para pagar a mensalidade. Neste momento todas aquelas sutilezas eram o novo sinônimo de luxo. Me senti coberta de felicidade e gratidão por tudo aquilo.

Já faz um tempo que eu conclui que felicidade faz rima com simplicidade. Cheguei a esta conclusão quando troquei uma vida acomodada em uma cidade urbana, pelo desafio de começar do zero em uma ilha, onde faço as mesmas atividades com a vantagem do contato constante com a natureza. Foi quando me despi de um estereótipo padrão de vaidade para me vestir de mim mesma, com todo meu charme e meus tantos defeitos. Foi também quando eu parei de buscar um emprego e fui em busca de atividades cujo o prazer é maior que a remuneração. Mas nada foi melhor do que o momento em que percebi que estava na hora de mandar embora os ressentimentos, os maus entendimentos e dar um fim aquelas histórias dolorosas que habitavam em mim.

Aquelas substâncias auto corrosivas chamadas ressentimento e rancor foram definitivamente expulsas da minha vida. Tomei esta decisão no sábio momento em que conclui que enquanto eu estava lá envolta naquela nuvem de maus sentimentos o alvo do rancor devia estar gozando da sua felicidade, sem ser atingido pela minha nuvem. Foi duro, mas se alguém tem que dominar esta história, este alguém sou eu e, não o que me faz mal.

Somos usinas geradoras de energia, e cabe a nós decidirmos onde ela será usada. A energia que desperdiçamos com coisas improdutivas não trará nenhum retorno. Assim como o tempo que desperdiçamos com maus pensamentos, más ações e outros maus empregos, também não há como ser recuperado.

Há uma frase do célebre Jean Paul Sartre que diz: “Não importa o que fizeram com você, mas sim o que você fez com aquilo que fizeram com você.”

Jogaram pedras? As pedras que apareceram no meu caminho serviram para serem colocadas em cima das histórias do passado. Recebeu limões azedos? Os limões que me foram ofertados, serviram para deliciosas limonadas, mousses e para me enriquecer de vitamina C. Tentaram te ridicularizar? Haja com elegância e nem pense em pagar na mesma moeda, desta forma ficará claro que o ridículo da história é quem não soube se controlar e não o alvo do descontrole.

Tudo o que aprendi não foi só no amor, foi na dor também, foi quebrando a cara. Decidi abolir o salto alto depois de muito ver meus pés machucados. Decidi não dar enfase ao que não me agrega coisas boas depois de muita energia desperdiçada. Decidi ser mais paciente com as limitações do outro, depois que observei o quão limitada ainda sou. E das coisas que tenho plantado, só coisas boas tenho colhido. Nada muito grandioso. Mas suficientes para estampar sorrisos no meu rosto e que principalmente trazer ainda mais paz ao meu espírito. Isso sim é luxo. E para quem não faz questão de luxo, isso é simplesmente felicidade.

Essa é a minha versão de boa colheita. Reconhecer o que tem que ser extraído e o que deve ser cultivado. E tu? O que tens colhido? Já parou para pensar no que tens plantado?




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Estamos no Face!

Leitores queridos, finalmente esta que vos escreve criou uma merecida página no blog no face!

Os textos, as frases e outras tantas ideias estão lá para você ler, CURTIR e compartilhar!











domingo, 4 de novembro de 2012

Carreira com prazer


Há cerca de dois anos tive o prazer de ir com meu avô a sua cidade natal e acompanhá-lo ao banco. Chegando lá ele encontrou velhos amigos, eram funcionários que trabalhavam lá há mais de 30 anos e estavam perto de se aposentar. Fiquei pensando, há trinta anos atrás eu nem era nascida e aqueles senhores já estavam com aquele crachá pendurado no pescoço. 

Quando alguém se esforça para passar em um concurso público em busca de estabilidade, eu imagino aquela pessoa indo todo dia para um ambiente de motivação duvidosa, com colegas acomodados que se ocupam entre as fofocas de setor e os copos de cafezinho. Será que isso é valido? Para ter a confiança de ganhar um salário razoável, ter plano de previdência, seguro de vida, plano de saúde, vale refeição, alimentação e tudo mais a que se tem direito? O que é estabilidade? É sacrificar anos da vida para cumprir horário em troca de um salário razoável e uma aposentadoria tranquila?

Trabalhar oito horas por dia durante pelo menos 22 dias por mês, 11 meses ao ano, são aproximadamente 1936 horas anuais, considerando que você fique lá no emprego estável durante 30 anos, significa que você passará cerca de 10 anos inteiros de sua vida desenvolvendo a mesma atividade no mesmo lugar. Significa que durante 10 anos inteiros você vai acordar no mesmo horário, bater o ponto, encontrar as mesmas pessoas, fazer o mesmo trajeto, carregar o mesmo crachá pendurado no pescoço e cumprir com todas as demais tarefas que alguém que tem um emprego estável cumpre. Levando este tipo de rotina só posso ter certeza de que são essas as pessoas que carregam a time line das redes sociais com frases de idolatria as sextas feiras. Estas me dão a impressão de que não encontram prazer nas atividades que desenvolvem.

Tão admirável quanto alguém se esforça para conquistar um cargo público, é alguém que joga a estabilidade e o salário razoável para o alto. Digno é quem empreende. Quem larga a vida na metrópole e vai morar onde até então só passava férias. É quem começa do zero, quem tira um sonho do papel, quem ousa recomeçar. Digno de admiração não é quem conquistou a estabilidade, mas sim, quem inseriu o prazer no expediente. Quem tornou o hobbie uma profissão, quem vive da sua arte, quem coordena seus dias e horários de expediente. É quem une uma rotina de trabalho, ao prazer e a felicidade.

Ter uma aposentadoria tranquila é tão merecido quanto ter felizes anos de trabalho.
Liberte-se do convencional e transforme o trabalho em prazer. Liberte-se da estabilidade e vá em busca primeiramente da liberdade!