sábado, 20 de novembro de 2010
Eu gosto dos que fotografam, dos que cantam no chuveiro, dos que cozinham, que dançam, que leem, que escrevem, que pintam, que passeiam, que viajam, que riem, que contam histórias, que fazem graça!
Eu gosto é de gente diferente! Gente colorida, que fala em outra lingua, mas que mesmo assim se faz compreendida. Eu gosto é de gente que dá sentido a vida, e eu gosto também da própria vida!
Estas vivendo? Ou existindo?
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
2060
Ainda estou na adrenalina da decisão tomada! A algum tempo essa situação estava me angustiando, e quando os bons sentimentos começam a tomar formas de obsessão a decisão mais inteligente que se pode tomar é abrir mão daquilo que tanto se deseja!
Metade de mim compreendia e a outra metade ainda tinha suas interrogações. Interrogações que certamente não seriam respondidas agora. Existem coisas que só o tempo é capaz de responder e as vezes este mesmo tempo mostra que tudo o que não precisamos é de uma resposta. Os fatos que vão surgindo acabam por si só sendo uma forma de compreensão daquilo que não era compreendido antes.
Abrir mão de um amor não significa que não se deseja mais, nem que se gosta menos. É apenas a sabedoria, mostrando que nem tudo o que queremos é o que precisamos ou merecemos. As vezes até está reservado de fato para nós vivermos histórias e passarmos ciclos de nossas vidas ao lado de pessoas que despertam sentimentos tão sinceros, que nascem de forma espontânea e não necessitam de explicações, mas nem sempre é quando achamos que deve ser. A pressa e a ansiedade querem ver seus desejos saciados imediatamente, e se cedermos as tentações que elas trazem acabamos sendo se perceber inconsequentes. Tudo tem um tempo certo. O relógio do destino (para quem acredita nele) nem sempre anda junto com o nosso.
Se olharmos para trás e vermos as histórias que já vivemos podemos concluir que diversas não deram certo por falta de maturidade e ansiedade. Quando se tem um amor verdadeiro tudo o que se precisa é cuidar, para que as sementes estejam sempre em um campo fértil para criarem raízes. Se jogarmos as sementes na terra sem adubá-la, não há como florescer nem frutificar. Se a terra não é boa, a melhor coisa é fazer é guardar as sementes e semeá-las em uma outra estação!
Abrir mão de um amor e libertá-lo também é uma forma de amar. Temos que aprender a sermos e deixarmos livres os amores que já temos e repensar até que ponto valem a pena aqueles que não temos ainda.
Libertar as vezes dói. Mas dói mais ainda ver um sentimento tão sincero sendo desperdiçado, dói ver que cada um está em uma frequência. Dói concluir que não será agora, mas se soubermos ser pacientes poderá ser nesta vida ainda.
É tudo uma questão de interesse, sinceridade, diálogo, paciência e atitude!
Que os rios sigam seus cursos. Que os protagonistas dessas histórias de encontros e desencontros sigam seus rumos. E que no momento certo eles possam se reencontrar e se reconhecer.
Não deixei de desejar, nem de amar, nem abri mão dos meus desejos. Mas estou mandando para o mundo o amor com um par de asas, para que ele assim como eu possa voar livre e que quando for a hora certa e ambos estiverem maduros e convictos que possam voar juntos!
Quando? 2060 quem sabe! Quem viver verá!
Metade de mim compreendia e a outra metade ainda tinha suas interrogações. Interrogações que certamente não seriam respondidas agora. Existem coisas que só o tempo é capaz de responder e as vezes este mesmo tempo mostra que tudo o que não precisamos é de uma resposta. Os fatos que vão surgindo acabam por si só sendo uma forma de compreensão daquilo que não era compreendido antes.
Abrir mão de um amor não significa que não se deseja mais, nem que se gosta menos. É apenas a sabedoria, mostrando que nem tudo o que queremos é o que precisamos ou merecemos. As vezes até está reservado de fato para nós vivermos histórias e passarmos ciclos de nossas vidas ao lado de pessoas que despertam sentimentos tão sinceros, que nascem de forma espontânea e não necessitam de explicações, mas nem sempre é quando achamos que deve ser. A pressa e a ansiedade querem ver seus desejos saciados imediatamente, e se cedermos as tentações que elas trazem acabamos sendo se perceber inconsequentes. Tudo tem um tempo certo. O relógio do destino (para quem acredita nele) nem sempre anda junto com o nosso.
Se olharmos para trás e vermos as histórias que já vivemos podemos concluir que diversas não deram certo por falta de maturidade e ansiedade. Quando se tem um amor verdadeiro tudo o que se precisa é cuidar, para que as sementes estejam sempre em um campo fértil para criarem raízes. Se jogarmos as sementes na terra sem adubá-la, não há como florescer nem frutificar. Se a terra não é boa, a melhor coisa é fazer é guardar as sementes e semeá-las em uma outra estação!
Abrir mão de um amor e libertá-lo também é uma forma de amar. Temos que aprender a sermos e deixarmos livres os amores que já temos e repensar até que ponto valem a pena aqueles que não temos ainda.
Libertar as vezes dói. Mas dói mais ainda ver um sentimento tão sincero sendo desperdiçado, dói ver que cada um está em uma frequência. Dói concluir que não será agora, mas se soubermos ser pacientes poderá ser nesta vida ainda.
É tudo uma questão de interesse, sinceridade, diálogo, paciência e atitude!
Que os rios sigam seus cursos. Que os protagonistas dessas histórias de encontros e desencontros sigam seus rumos. E que no momento certo eles possam se reencontrar e se reconhecer.
Não deixei de desejar, nem de amar, nem abri mão dos meus desejos. Mas estou mandando para o mundo o amor com um par de asas, para que ele assim como eu possa voar livre e que quando for a hora certa e ambos estiverem maduros e convictos que possam voar juntos!
Quando? 2060 quem sabe! Quem viver verá!
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O salto de cima do muro
Assim como quando somos jovens e achamos que devemos as pressas decidir o que faremos em prol do nosso futuro e começamos a estudar para o vestibular, depois de adultos na faixa dos vinte e poucos anos temos a oportunidade de tomar novamente uma decisão as pressas, porém dessa vez é: com quem iremos nos relacionar. Aliás as pressas nem sempre são necessárias, cabe a nós estipularmos nossas prioridades e darmos tempo a elas. Mas aquela pressão imposta pela sociedade de que "felizes são os que tem um par" ou até mesmo das nossas paranóias em idealizar que vamos nos casar com 28 mesmo estando solteiros aos 27, acaba nos influenciando em tomarmos decisões precipitadas.
É comum ficarmos em dúvida entre seguir a carreira jurídica para a felicidade do pai, ou realizar nosso desejo de cursar a super descolada publicidade. Ficamos com dois corações, a razão e a emoção juntas lado a lado esperando que decidimos por uma delas. Pronto, decidido: direito! E lá vai aquele jovem dar inicio a uma nova fase, sem a plena certeza de que era isso que de fato gostaria, mas até que se prove o contrário decidido.
O que mais influencia uma escolha a ser precipitada é o fato de não investigarmos as duas partes, é necessário irmos a fundo e colocar na balança os prós e os contras. Muitas vezes já chegamos com os pré conceitos prontos em relação a ela e achamos que não vai dar certo sem ao menos termos nos permitido experimentá-la. Quer um exemplo: "Nunca vai dar certo ficar contigo, por que tu gosta da vida agitada e eu sonho em morar no mato". De fato um pode gostar de coisas opostas ao gosto do outro, mas isso é motivo para descartar e não tentar?!
As vezes aquilo que de longe parece que não vai dar certo, de perto acaba no mínimo se tornando um encontro entre dois mundos que apesar de opostos se mostraram flexíveis e adaptáveis para que dê certo algo que é desejo dos dois: estar junto!
A pior e mais comum das situações é ficar em cima do muro, sem saber para que lado saltar. Uns querem publicidade, mas dão inicio a faculdade de direito e vão levando até onde dá. Neste caso há duas soluções: tranca de uma vez este curso que não está te deixando plenamente satisfeito e faz o que de fato gostaria de ter feito, mas não teve coragem de iniciar. Ou vá em frente no curso de direito te dedica a cada instante desta fase que estás vivendo depois decida se quer dar continuidade, fazer um pós e quem sabe tornar-se um magistrado.
Podemos trocar publicidade e direito por Joana e Maria, ou por João e José, ou até mesmo por casar ou comprar uma bicicleta! Cada um sabe o que tem do outro lado do seu muro.
Porém a melhor maneira para decidir de que lado do muro se deve ficar é saltando para um dos lados e se permitindo descobrir o mesmo. Mas veja bem se esse lado não for a Disneylandia é bom que leve na mochila respeito, atenção, transparência e sinceridade. Quando se encontrar em um dos lados não chegue anunciando que estás a passeio, mas sim afirmando que permitiu-se conhecer de perto aquilo que de longe encanta e esteja de coração aberto para o que vais receber.
Só poderá descobrir se será um bom domador aquele que entrar na jaula e encarar os leões. Olhando do lado de fora é imaginando ninguém vive nem conclui nada.
E o mais importante depois de decidir, é que estejas consciente das suas responsabilidades perante as suas escolhas e também das suas renúncias.
E ai? Pronto e consciente do seu salto?
É comum ficarmos em dúvida entre seguir a carreira jurídica para a felicidade do pai, ou realizar nosso desejo de cursar a super descolada publicidade. Ficamos com dois corações, a razão e a emoção juntas lado a lado esperando que decidimos por uma delas. Pronto, decidido: direito! E lá vai aquele jovem dar inicio a uma nova fase, sem a plena certeza de que era isso que de fato gostaria, mas até que se prove o contrário decidido.
O que mais influencia uma escolha a ser precipitada é o fato de não investigarmos as duas partes, é necessário irmos a fundo e colocar na balança os prós e os contras. Muitas vezes já chegamos com os pré conceitos prontos em relação a ela e achamos que não vai dar certo sem ao menos termos nos permitido experimentá-la. Quer um exemplo: "Nunca vai dar certo ficar contigo, por que tu gosta da vida agitada e eu sonho em morar no mato". De fato um pode gostar de coisas opostas ao gosto do outro, mas isso é motivo para descartar e não tentar?!
As vezes aquilo que de longe parece que não vai dar certo, de perto acaba no mínimo se tornando um encontro entre dois mundos que apesar de opostos se mostraram flexíveis e adaptáveis para que dê certo algo que é desejo dos dois: estar junto!
A pior e mais comum das situações é ficar em cima do muro, sem saber para que lado saltar. Uns querem publicidade, mas dão inicio a faculdade de direito e vão levando até onde dá. Neste caso há duas soluções: tranca de uma vez este curso que não está te deixando plenamente satisfeito e faz o que de fato gostaria de ter feito, mas não teve coragem de iniciar. Ou vá em frente no curso de direito te dedica a cada instante desta fase que estás vivendo depois decida se quer dar continuidade, fazer um pós e quem sabe tornar-se um magistrado.
Podemos trocar publicidade e direito por Joana e Maria, ou por João e José, ou até mesmo por casar ou comprar uma bicicleta! Cada um sabe o que tem do outro lado do seu muro.
Porém a melhor maneira para decidir de que lado do muro se deve ficar é saltando para um dos lados e se permitindo descobrir o mesmo. Mas veja bem se esse lado não for a Disneylandia é bom que leve na mochila respeito, atenção, transparência e sinceridade. Quando se encontrar em um dos lados não chegue anunciando que estás a passeio, mas sim afirmando que permitiu-se conhecer de perto aquilo que de longe encanta e esteja de coração aberto para o que vais receber.
Só poderá descobrir se será um bom domador aquele que entrar na jaula e encarar os leões. Olhando do lado de fora é imaginando ninguém vive nem conclui nada.
E o mais importante depois de decidir, é que estejas consciente das suas responsabilidades perante as suas escolhas e também das suas renúncias.
E ai? Pronto e consciente do seu salto?
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
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