Eu estava compartilhando com uma amiga, histórias, aventuras e trapalhadas amorosas que já vivenciei. Cada história me fazia lembrar de uma fase da vida que, não é mais atual. Já tive um date por semana. Pretendentes que me tratavam que nem princesa. Já dei moral para quem não merecia. Já tive alguns namorados e algumas histórias a longa distância. Já fui ansiosa. Já dei e levei pé na bunda. Fiquei de plantão esperando o telefone tocar e já liguei em busca de resposta. Já criei expectativa e me vi frustrada no final. Já me vi nervosa por declarações não correspondidas. E hoje, ah hoje, só resta dar risada de tudo isso.
Cada história que vivenciamos nos deixa com uma bagagem diferente. Quando somos adolescentes, temos mil fantasias (e hormônios) e tudo que queremos é encontrar alguém para compartilhar. Nossos jovens corações são tão mais puros, se permitem a entrar e sair de histórias com mais facilidade. Com o passar do tempo e das histórias vividas, vamos ficando cheios de cicatrizes e nos tornando seres mais seletivos. Nos tornamos também, os maiores dificultadores das nossas próprias relações.
Quanto aquela mulher do inicio do texto, que andava sempre em cima de um salto, escolhia com quem ia sair e permanentemente tinha uma "sarna para se coçar". Ela já não existe mais por aqui. Não que tenha aberto mão de se envolver, mas no meio do caminho ela descobriu que há sim, coisas tão mais importantes que alguém para sair no sábado a noite. A primeira descoberta foi, não depender da presença de outro alguém para se sentir completa. As vezes parece difícil aprender a desfrutar da própria companhia. Mas é necessário, para o próprio bem, saber se divertir sozinha. Estar entre mil pessoas, sem vinculo, é o mesmo que estar sem ninguém. Foi a esta conclusão que ela chegou após a fase de dates e romances passageiros. Valeu pelos beijos bem dados, pelos sorrisos, pelo glamour de algumas noites, pelas aventuras e certamente pelas histórias para contar. Valeu também para reconhecer em cada uma das mulheres que fui um dia, as mulheres que já não sou mais, mas que sem dúvida tiveram importante participação em quem sou hoje. Serena, segura e (in)felizmente, seletiva.
Atualmente minha vida amorosa anda tão agitada quanto a rotina de uma vaca na India. Ando focada a investir em mim e sem muita disposição para aventuras passageiras. Mas, mais do que nunca, aberta a doar e receber algo bem mais valoroso, quem sabe, o amor!
sexta-feira, 30 de março de 2012
As mulheres que já não sou mais
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
terça-feira, 27 de março de 2012
O que fazer no shopping?
Ops, de ponta cabeça!
Esta começa no queixo! Achei incrível!
Não gosto de ir ao shopping. Atualmente moro em uma das cidades mais lindas do país. Rica em verde, em paisagens, natureza, lagoas e claro, praias. Acho um desperdicio perder um dia de sol dentro de um lugar sem brisa.
Shopping é um lugar que serve para adquirir desejos por coisas que eu não preciso. Só vou quando tenho de fato, algo para fazer. Mas, minha mãe não pensa assim. Ela adora um shopping. E o predileto dela é o que fica mais longe de casa. Então, em uma tarde recente, com direito a inédita companhia de prima, tia e mamãe, fomos encarar o império do consumo. E o pior, em época de liquidação. Liquidação é quase um atentado ao pudor. Difícil resistir. No meio de tantas araras e peças com descontos formidáveis, resolvi me recolher a uma simpática poltrona para esperar mamãe finalizar suas compras.
O ócio é o pai da criação (e das cutículas). Ociosa na poltrona, observando os espelhos, fiz minha prima sacar a câmera da bolsa para uma sessão de fotos. Nem tudo foi em vão naquela tarde.
O resultado é este que vocês conferem acima!
E confesso, até deu vontadinha de voltar!
Não gosto de ir ao shopping. Atualmente moro em uma das cidades mais lindas do país. Rica em verde, em paisagens, natureza, lagoas e claro, praias. Acho um desperdicio perder um dia de sol dentro de um lugar sem brisa.
Shopping é um lugar que serve para adquirir desejos por coisas que eu não preciso. Só vou quando tenho de fato, algo para fazer. Mas, minha mãe não pensa assim. Ela adora um shopping. E o predileto dela é o que fica mais longe de casa. Então, em uma tarde recente, com direito a inédita companhia de prima, tia e mamãe, fomos encarar o império do consumo. E o pior, em época de liquidação. Liquidação é quase um atentado ao pudor. Difícil resistir. No meio de tantas araras e peças com descontos formidáveis, resolvi me recolher a uma simpática poltrona para esperar mamãe finalizar suas compras.
O ócio é o pai da criação (e das cutículas). Ociosa na poltrona, observando os espelhos, fiz minha prima sacar a câmera da bolsa para uma sessão de fotos. Nem tudo foi em vão naquela tarde.
O resultado é este que vocês conferem acima!
E confesso, até deu vontadinha de voltar!
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
sábado, 10 de março de 2012
Aaaah! Estou superegodescontrol! MUITO empolgada, meesmo!
Eu sempre disse que a falta de recursos é a mãe da criatividade.
Acabei de achar uma maneira de unir meus hobbies de adolescência: canetas coloridas, adesivos, recortes, revistas, ideias, cores, fotografia e á claro, textos!
Essa super ideia vai mudar a cara do blog!
Aguardem!!!
Eu sempre disse que a falta de recursos é a mãe da criatividade.
Acabei de achar uma maneira de unir meus hobbies de adolescência: canetas coloridas, adesivos, recortes, revistas, ideias, cores, fotografia e á claro, textos!
Essa super ideia vai mudar a cara do blog!
Aguardem!!!
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
quinta-feira, 8 de março de 2012
Trilha sonora
Sabe quando um cantor é super talentoso, mas suas músicas (lindas) se tornam super comerciais?
Este para mim é o caso da Adele. Ganhei o cd dela e tenho descoberto outras músicas liiindas que ainda não entraram no replay diário das rádios!
Dá o play e sobe o som!
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
terça-feira, 6 de março de 2012
O que vem depois da despedida
O telefone toca e do outro lado da linha aquela voz alegre, de quem tem carinho e desapego.
Faltam poucos dias para embarcar. Novamente uma despedida. Mas, uma despedida consciente desde o primeiro momento. Aliás, não há muita novidade em despedidas. Elas sempre acontecem. Umas com data marcada, outras, quando menos se espera.
Somos todos passageiros, de locais, de situações. Por mais que tentemos, nada além da mudança é plenamente definitivo. Vamos nos reformulado e renascendo em novas configurações. Vamos refinando nossos gostos e adquirindo novos desejos. A cada passo vislumbramos um novo horizonte, que, vai nos fazer querer ir mais longe.
Em cada etapa haverão conquistas. E em cada ser que conquistamos no caminho, vamos deixar um pouco de nós e levarmos um pouco deles também, fazendo de nós um singular, cheio de plurais. A mochila de um bom passageiro tem que ir recheada de vivências, experiências, histórias e conhecimento. Isso tudo é o que mais fará diferença no final da viagem.
Em meu caminho foram incontáveis encontros e diversas despedidas. Já chorei, já pensei que fosse morrer de saudades, já desatei muitos nós na garganta e sobrevivi bravamente a todas essas situações.
Já coloquei pontos finais, mas descobri que a reticências é o melhor arremate para alguns casos. Algumas coisas não acabam, se reciclam e recomeçam.
Desejo a todos que estão de passagem em minha vida, que vão para bem longe ou que fiquem aqui perto, desde que para isso haja um bom motivo. Que atravessem o mundo, ou que dobrem a esquina, desde que estejam com um sorriso no rosto. Que partam, quando tiverem que partir e que saibam que as portas estarão abertas para quando quiserem voltar.
Já conclui que as coisas boas não tem prazo de validade. Elas podem ser bem curtas e se tornarem memoráveis pela intensidade com que foram vividas.
Depois das despedidas vem a saudade, o desejo de reencontro, as lembranças e mais do que tudo, a consciência de que todos nós estamos de passagem. A diferença está no que se vive no caminho.
Da filosofia a fotografia. De contar histórias a viajar pelo mundo para descobrir novos protagonistas. É a vida real que me faz ilimitada!
Nicole Nazer
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