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terça-feira, 30 de abril de 2013

Alegrias da vida real



Leitores queridos, no dia de ontem postei um texto que relata minha fase atual, é um depoimento de vida real, que resume o que passei e o que conquistei em tão pouco tempo. Como felicidade é aquela coisa que deve ser compartilhada (e consequentemente multiplicada) compartilho com vocês meu depoimento de vida real. Que fique de inspiração a quem deseja mudar.


Hoje eu acordei especialmente feliz. 29 de abril foi propositalmente escolhido para o dia da mudança. Com a opção de mudar de endereço ou mudar de vida, eu fiquei com a segunda. Dei um soco na cara do medo e debaixo de mau, tempo parti pra o recomeço, com 3 malas, um coração cheio de mágoas e muita vontade de muda
r. Tive 5 meses cinzas, de inverno, sem emprego, acolhida na casa de minha mãe, sem amigos por perto, sem nenhum real, com um coração apaixonado (nada é tão "bom" que não possa melhorar) e acima de tudo determinada a de fato MUDAR.

Resumo, eu olho para o ser que eu sou hoje, e me vejo inteiramente COMPOSTA DE FELICIDADE E GRATIDÃO. Moro em um lugar que nem nos meus maiores delírios eu cogitei morar, é uma casinha simples, mas é onde está minha mãe, meu avô e a nossa paz. Para o desemprego, reencontrei em mim um espírito empreendedor que aos poucos vem evoluindo e, a oportunidade maravilhosa de ser colaboradora de um lugar incrível de estar (no meio do mato) e trabalhar, com o que gosto. Para o coração apaixonado a consciência que paixão, rima com desilusão e a certeza que o amor é o que de melhor posso ofertar e receber (e que para encontrá-lo é preciso ser paciente). Eu não curei a saudade dos amigos que ficaram em Poa, mas tive o prazer de fazer novos amigos. Ví muitos deles partindo rumo aos novos desafios e continuo aberta a receber os que ainda virão. E quanto ao ressentimento, só me restou expulsá-lo, sonhei com perdão e no dia seguinte nenhuma mágoa mais fazia parte de mim. Conquistei uma vaga na universidade e meus horizontes se multiplicaram ainda mais. A felicidade chegou de forma tão avassaladora que pediu mais espaço e tomou conta de mim por inteiro.

Eu já era muito feliz. Mas estava acomodada, não estudava mais, não aprendia outro idioma, não cogitava estudar em uma universidade federal, era mais consumista, tinha uma alimentação péssima e achava que shopping podia ser um bom programa para o final de semana. Era uma felicidade que rimava com mediocridade. Hoje, mais do que nunca, felicidade rima com simplicidade.

Se eu puder dar só um conselho para quem não está satisfeito com a vida que leva: dá um soco na cara do medo. Desapega do que PENSA QUE POSSUI e te experimenta do zero. A mente é elástica, amplia, mas a vida, é curta. Não adie as oportunidades. ATITUDE, AGORA! A prosperidade se esconde atrás do medo.

Floripa e eu, 2 anos depois ♥

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