Hoje tem casamento. Aliás na minha vida tem casamentos
alheios constantemente. É parte do meu trabalho. Mas o casamento de hoje é
diferente de todos os outros.
Acredito em destino. Acredito que todos temos um caminho
traçado e que nada acontece por acaso. Há alguns anos quando o conheci foi paixão imediata. E o que é pior, paixão
não correspondida. Depois de quatro anos nos reencontramos e desta vez a
reciprocidade fez parte do encontro. Em pouco tempo construímos algo que não há
como rotular, mas que foi mágico, sincero, intenso e mútuo, porém as vésperas
de uma despedida. Depois de meses alimentando um mútuo desejo e necessidade de
reencontro. Atravessei o país para reencontrá-lo, e enquanto todos, inclusive
eu, torciam por um final feliz, percebi que o final já havia se consumado e seu
não tinha sido avisada. Ande quilômetros para ir ao encontro de alguém que
alimentava um desejo e um sentimento lindo, para chegar lá e voltar com o
coração partido em mil. Doeu! Principalmente por ter me sentido enganada. Questionei
o outro porque ele não havia sido sincero. Peguei um avião, um ônibus e outro
ônibus, desta vez mais resistente para atravessar um trecho sem asfalto e
descobri que o motivo que me incentivou a tudo isso já não existia mais. Que a
paixão recíproca não era mais reciproca. O outro tem todo o direito de não
estar mais interessado. Acredito que o interesse muitas vezes é involuntário.
Mas tinha eu o direito de saber disso e optar em ir ou não. Voltei para casa
dilacerada. Prometi a mim que não ia mais procurá-lo. Já havia me machucado uma
vez e essa segunda era para não ter mais volta. Foi um exercício longo de
desapego, precisei domar a mente para ser mais forte que o coração. E consegui.
Mais de um ano depois, o reencontrei, desta vez on line. Depois de muito tempo sem noticias ele disse que precisava me pedir perdão. Perdão por ter sido leviano comigo. Fiquei paralisada com a atitude. Eu acreditava que em algum momento isso poderia acontecer, mas fiquei muito surpresa com a espontaneidade e principalmente com o raro e nobre gesto de reconhecer um erro e pedir perdão por ele. Que paz! A história já havia por mim sido digerida (praticamente goela abaixo) mas encerramos o capítulo com chave de ouro. Nesta oportunidade ele contou também que havia conhecido uma pessoa muito especial e que estavam pensando em casamento. Uau! Fiquei muito feliz. Ele não tem um coração de pedra como pareceu em alguns momentos. Ele aliás, é um ser humano lindo, de valores lindos e que fez uma admirável escolha de vida, de desapegar de tudo aquilo que ele havia vivido e renascer para desta vez viver em contato pleno com a natureza. Para extrair dela alimento, sustento, paz, sombra e água fresca. Fiquei sinceramente feliz em saber que ele havia encontrado alguém para viver um ciclo de amor, constituir uma família e todas aquelas coisas que a gente faz quando encontra com a pessoa certa. (que assim seja)
Mais de um ano depois, o reencontrei, desta vez on line. Depois de muito tempo sem noticias ele disse que precisava me pedir perdão. Perdão por ter sido leviano comigo. Fiquei paralisada com a atitude. Eu acreditava que em algum momento isso poderia acontecer, mas fiquei muito surpresa com a espontaneidade e principalmente com o raro e nobre gesto de reconhecer um erro e pedir perdão por ele. Que paz! A história já havia por mim sido digerida (praticamente goela abaixo) mas encerramos o capítulo com chave de ouro. Nesta oportunidade ele contou também que havia conhecido uma pessoa muito especial e que estavam pensando em casamento. Uau! Fiquei muito feliz. Ele não tem um coração de pedra como pareceu em alguns momentos. Ele aliás, é um ser humano lindo, de valores lindos e que fez uma admirável escolha de vida, de desapegar de tudo aquilo que ele havia vivido e renascer para desta vez viver em contato pleno com a natureza. Para extrair dela alimento, sustento, paz, sombra e água fresca. Fiquei sinceramente feliz em saber que ele havia encontrado alguém para viver um ciclo de amor, constituir uma família e todas aquelas coisas que a gente faz quando encontra com a pessoa certa. (que assim seja)
Ele casa no próximo sábado. O casamento é daquele que em
algum momento do meu passado, entre tantos encontros e desencontros, paixões e
feridas. Eu acreditei ser o homem da minha vida. Cheguei a acreditar que um dia
iriamos ficar juntos por um longo ciclo. Mas, se de fato ele fosse o homem da
minha vida, este casamento seria o meu também. E não é.
Hoje tem final feliz! Aqui é o capitulo final de uma
história da vida real. Onde nem sempre as mocinhas ficam com quem elas
erroneamente acham que devem. Ele está casando com aquela que desejo que seja a
mulher da vida dele. Enquanto eu sigo desimpedida, para no momento certo e com a pessoa certa,
consumar o final feliz da minha história.
Hoje tenho plena certeza de que os finais felizes são justos. Talvez demoremos muito para descobrir isso, mas simplesmente não há como haver final feliz com a pessoa errada.
Que se cumpram os destinos!
Hoje tenho plena certeza de que os finais felizes são justos. Talvez demoremos muito para descobrir isso, mas simplesmente não há como haver final feliz com a pessoa errada.
Que se cumpram os destinos!
As belezas das palavras que compõe esse texto me fizeram viajar pra um tempo longínquo e também me fizeram ter orgulho das lições que aprendi com uma situação semelhante.
ResponderExcluirSó posso te agradecer Niqui por compartilhar esse momento conosco.