Isso sempre serviu de reflexão para minhas atitudes. “Estou fazendo algo porque
eu de fato gostaria ou estou me baseando na opinião da maioria?”
Eu uso este questionamento para tudo. É uma maneira de reconhecer a legitimidade das minhas escolhas.
Fico algumas horas conectada a internet, neste tempo visito blogs de todos os gêneros, redes sociais e outras fontes que me conectam a vida real virtual. Desse tanto de conteúdo de ingiro pelas páginas da internet o que mais vejo é cópia. Muita, muuuuita coisa é cópia.
Eu uso este questionamento para tudo. É uma maneira de reconhecer a legitimidade das minhas escolhas.
Fico algumas horas conectada a internet, neste tempo visito blogs de todos os gêneros, redes sociais e outras fontes que me conectam a vida real virtual. Desse tanto de conteúdo de ingiro pelas páginas da internet o que mais vejo é cópia. Muita, muuuuita coisa é cópia.
It girl não-sei-da-onde usou um chapéu de borboleta.
Uhuuuul, new trend, todas querem, todas adotam e virou epidemia. Uma semana
depois todas estão postando fotos com o chapéu. A Apple anuncia um lançamento,
no dia seguinte já há fila de espera para adquirir o novo produto. A tecnologia
nunca esperou ter tantos amantes!
Caveira está na moda. Uhuuuulll. Todo mundo praticando o
caveirismo. Sneakers são obrigatórios nos pés das mocinhas “antenadas”. Todas
compra, todas calça! Tá na moda instagram, todos dão um jeito de comprar a
prestação um smart fone para postar suas fotos e fazer parte da nova matilha.
Música cafona com letra sem fundamento, não só está na moda, está também na
ponta da língua.
Os acessos sem filtro a tudo o que se lança, que se ouve e
que se usa, é tão grande que ninguém mais reflete sobre a necessidade do
consumo. Todos querem simplesmente consumir.
Todos querem saciar os desejos pelas necessidades desnecessárias.
Perde-se a personalidade e entra a padronização. Há uma necessidade coletiva de
estar atualizado. É tanto desejo de estar na moda que ninguém percebe que na
verdade está padronizado.
Meu telefone celular é o que chamo de “vintage”. Modelo
2006. Não tem nem tela colorida. Estamos juntos a cerca de 4 anos. Já recebi
diversas palestras motivacionais de amigos falando sobre as maravilhas de seus
smartfones e o quão necessários eles são. De fato, acredito que sejam. Mas
telefone celular para mim tem que ter 3 funções: ligar, enviar e receber
torpedos e resistir a quedas. Não sou colecionadora de aparelhos e carregadores
sem uso. Não quero ficar o dia conectada ao vazio da time line do facebook.
Meus e-mails eu leio e respondo quando acesso acesso a internet. Escrevo meus
textos off line, em silêncio e posto quando estou on line. O tênis da moda de
hoje é a doação da campanha do agasalho do ano que vem. Não uso caveiras, nem
mustaches, nem pratico pulseirismos. Não uso as tendências. To por fora da
matilha do consumo. E aqui de fora observo e concluo que com exceção da originalidade
o resto todo está na moda!
Quer mais?
Este texto também tem tudo a ver, Você mesmo S.A
Quer mais?
Este texto também tem tudo a ver, Você mesmo S.A
O que posso dizer além de concordar com todo teor desse texto e achar ele inteligentíssimo é que tenho orgulho de conhecer uma pessoa como você que mistura inteligência, autenticidade e criatividades entre muitas outras coisas legais em uma pessoa só.
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