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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

2060

Ainda estou na adrenalina da decisão tomada! A algum tempo essa situação estava me angustiando, e quando os bons sentimentos começam a tomar formas de obsessão a decisão mais inteligente que se pode tomar é abrir mão daquilo que tanto se deseja!
Metade de mim compreendia e a outra metade ainda tinha suas interrogações. Interrogações que certamente não seriam respondidas agora. Existem coisas que só o tempo é capaz de responder e as vezes este mesmo tempo mostra que tudo o que não precisamos é de uma resposta. Os fatos que vão surgindo acabam por si só sendo uma forma de
compreensão daquilo que não era compreendido antes.
Abrir mão de um amor não significa que não se deseja mais, nem que se gosta menos. É apenas a sabedoria, mostrando que nem tudo o que queremos é o que precisamos ou merecemos. As vezes até está reservado de fato para nós vivermos histórias e passarmos ciclos de nossas vidas ao lado de pessoas que despertam sentimentos tão sinceros, que nascem de forma
espontânea e não necessitam de explicações, mas nem sempre é quando achamos que deve ser. A pressa e a ansiedade querem ver seus desejos saciados imediatamente, e se cedermos as tentações que elas trazem acabamos sendo se perceber inconsequentes. Tudo tem um tempo certo. O relógio do destino (para quem acredita nele) nem sempre anda junto com o nosso.
Se olharmos para trás e vermos as histórias que já vivemos podemos concluir que diversas não deram certo por falta de maturidade e ansiedade. Quando se tem um amor verdadeiro tudo o que se precisa é cuidar, para que as sementes estejam sempre em um campo fértil para criarem
raízes. Se jogarmos as sementes na terra sem adubá-la, não há como florescer nem frutificar. Se a terra não é boa, a melhor coisa é fazer é guardar as sementes e semeá-las em uma outra estação!
Abrir mão de um amor e libertá-lo também é uma forma de amar. Temos que aprender a sermos e deixarmos livres os amores que já temos e repensar até que ponto valem a pena aqueles que não temos ainda.
Libertar as vezes dói. Mas dói mais ainda ver um sentimento tão sincero sendo desperdiçado, dói ver que cada um está em uma frequência. Dói concluir que não será agora, mas se soubermos ser pacientes poderá ser nesta vida ainda.
É tudo uma questão de interesse, sinceridade, diálogo, paciência e atitude!
Que os rios sigam seus cursos. Que os
protagonistas dessas histórias de encontros e desencontros sigam seus rumos. E que no momento certo eles possam se reencontrar e se reconhecer.
Não
deixei de desejar, nem de amar, nem abri mão dos meus desejos. Mas estou mandando para o mundo o amor com um par de asas, para que ele assim como eu possa voar livre e que quando for a hora certa e ambos estiverem maduros e convictos que possam voar juntos!
Quando? 2060 quem sabe! Quem viver verá!

3 comentários:

  1. "E que no momento certo eles possam se reencontrar e se reconhecer."

    By luri

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  2. semente boa não cresce em solo árido...
    que a busca pelo melhor 'arado' continue, sempre cheia de surpresas e alegrias, é o que vale na vida as vezes é plantar, e por ora descobrir que aquela não era a terra ideal.

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  3. Feliz dos que um dia provaram os múltiplos sabores que um amor nos traz. Doce, amargo, ácido, picante, seja qual for, ele sempre deixará um legado valioso. Com ele fomos feliz, tb sofremos, mas amadurecemos, crescemos e continuamos caminhando. Tem uma frase que diz: O que é belo não morre, transforma-se em outro tipo de beleza... E assim é amor, ele se transforma e aprendemos com a vida a nos adaptar as suas transformações e a conviver com ele de uma outra maneira.
    Vc sempre com esses teus textos verdadeiros e que fazem a gente parar e repensar mtas coisas. Teus textos são sempre verdadeira lições.

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