Aqui tem mais!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Coisas de mulher moderna!






Ela namorou aquelas botas por mais de um ano. Tratava-se de um par de coturnos, que ela descrevia como calçado de menina em fuga. Depois de um longo tempo de desejos ela finalmente comprou um par, marrom, de couro e de conforto duvidoso. No dia de estréia ela saiu com uma calça velha e desbotada, cabelos despenteados e fones de ouvido. Poucas quadras longe de casa as botas dos sonhos começavam a dar indícios de que iriam machucar. E assim foi. Já com os pés feridos ela entrou em uma farmácia, comprou esparadrapos e algodões para os pequenos curativos. Já no caixa ela avistou pacotes da camisinha que ele gosta. Pediu ao atendente:

- Três pacotes por favor dos preservativos especiais.

O atendente constrangido adicionou os produtos a compra. Ela pediu um banco para sentar. O moço alcançou e ficou debruçado no balcão a observar ela descalçar os pés machucados e enrolar algodões e esparadrapos por todos os lados.

- Machucou os pés moça?

- Sim, calçados novos ainda não amaciados fazem isso.

Ela calçou as botas, devolveu o banco. Pagou. Deu boa noite e saiu. O atendente continuou no balcão, espantado com a situação. Enquanto ela já ia longe, sabendo que algumas situações podem ser consertadas com curativos, outras, preservativos especiais resolvem. Melhor levar logo 3 pacotes.



*imagem: Google

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Final feliz, longe do obvio!



Hoje tem casamento. Aliás na minha vida tem casamentos alheios constantemente. É parte do meu trabalho. Mas o casamento de hoje é diferente de todos os outros.

Acredito em destino. Acredito que todos temos um caminho traçado e que nada acontece por acaso. Há alguns anos quando o conheci  foi paixão imediata. E o que é pior, paixão não correspondida. Depois de quatro anos nos reencontramos e desta vez a reciprocidade fez parte do encontro. Em pouco tempo construímos algo que não há como rotular, mas que foi mágico, sincero, intenso e mútuo, porém as vésperas de uma despedida. Depois de meses alimentando um mútuo desejo e necessidade de reencontro. Atravessei o país para reencontrá-lo, e enquanto todos, inclusive eu, torciam por um final feliz, percebi que o final já havia se consumado e seu não tinha sido avisada. Ande quilômetros para ir ao encontro de alguém que alimentava um desejo e um sentimento lindo, para chegar lá e voltar com o coração partido em mil. Doeu! Principalmente por ter me sentido enganada. Questionei o outro porque ele não havia sido sincero. Peguei um avião, um ônibus e outro ônibus, desta vez mais resistente para atravessar um trecho sem asfalto e descobri que o motivo que me incentivou a tudo isso já não existia mais. Que a paixão recíproca não era mais reciproca. O outro tem todo o direito de não estar mais interessado. Acredito que o interesse muitas vezes é involuntário. Mas tinha eu o direito de saber disso e optar em ir ou não. Voltei para casa dilacerada. Prometi a mim que não ia mais procurá-lo. Já havia me machucado uma vez e essa segunda era para não ter mais volta. Foi um exercício longo de desapego, precisei domar a mente para ser mais forte que o coração. E consegui. 

Mais de um ano depois, o reencontrei, desta vez on line. Depois de muito tempo sem noticias ele disse que precisava me pedir perdão. Perdão por ter sido leviano comigo. Fiquei paralisada com a atitude. Eu acreditava que em algum momento isso poderia acontecer, mas fiquei muito surpresa com a espontaneidade e principalmente com o raro e nobre gesto de reconhecer um erro e pedir perdão por ele. Que paz! A história já havia por mim sido digerida (praticamente goela abaixo) mas encerramos o capítulo com chave de ouro. Nesta oportunidade ele contou também que havia conhecido uma pessoa muito especial e que estavam pensando em casamento. Uau! Fiquei muito feliz. Ele não tem um coração de pedra como pareceu em alguns momentos. Ele aliás, é um ser humano lindo, de valores lindos e que fez uma admirável escolha de vida, de desapegar de tudo aquilo que ele havia vivido e renascer para desta vez viver em contato pleno com a natureza. Para extrair dela alimento, sustento, paz, sombra e água fresca. Fiquei sinceramente feliz em saber que ele havia encontrado alguém para viver um ciclo de amor, constituir uma família e todas aquelas coisas que a gente faz quando encontra com a pessoa certa. (que assim seja)


Ele casa no próximo sábado. O casamento é daquele que em algum momento do meu passado, entre tantos encontros e desencontros, paixões e feridas. Eu acreditei ser o homem da minha vida. Cheguei a acreditar que um dia iriamos ficar juntos por um longo ciclo. Mas, se de fato ele fosse o homem da minha vida, este casamento seria o meu também. E não é.

Hoje tem final feliz! Aqui é o capitulo final de uma história da vida real. Onde nem sempre as mocinhas ficam com quem elas erroneamente acham que devem. Ele está casando com aquela que desejo que seja a mulher da vida dele. Enquanto eu sigo desimpedida, para  no momento certo e com a pessoa certa, consumar o final feliz da minha história.
Hoje tenho plena certeza de que os finais felizes são justos. Talvez demoremos muito para descobrir isso, mas simplesmente não há como haver final feliz com a pessoa errada.
Que se cumpram os destinos!

sábado, 25 de agosto de 2012

Próximas tendências!

Dos tantos conselhos que recebi de meu pai há um que sempre lembro: não seja lobo de matilha. Os lobos de matilha as vezes nem sabem para onde estão correndo, mas eles querem é estar lá, no meio com os outros. 
Isso sempre serviu de reflexão para minhas atitudes. “Estou fazendo algo porque eu de fato gostaria ou estou me baseando na opinião da maioria?”
Eu uso este questionamento para tudo. É uma maneira de reconhecer  a legitimidade das minhas escolhas.

Fico algumas horas conectada a internet, neste tempo visito blogs de todos os gêneros, redes sociais e outras fontes que me conectam a vida real virtual. Desse tanto de conteúdo de ingiro pelas páginas da internet o que mais vejo é cópia. Muita, muuuuita coisa é cópia.
It girl não-sei-da-onde usou um chapéu de borboleta. Uhuuuul, new trend, todas querem, todas adotam e virou epidemia. Uma semana depois todas estão postando fotos com o chapéu. A Apple anuncia um lançamento, no dia seguinte já há fila de espera para adquirir o novo produto. A tecnologia nunca esperou ter tantos amantes!


Caveira está na moda. Uhuuuulll. Todo mundo praticando o caveirismo. Sneakers são obrigatórios nos pés das mocinhas “antenadas”. Todas compra, todas calça! Tá na moda instagram, todos dão um jeito de comprar a prestação um smart fone para postar suas fotos e fazer parte da nova matilha. Música cafona com letra sem fundamento, não só está na moda, está também na ponta da língua.

Os acessos sem filtro a tudo o que se lança, que se ouve e que se usa, é tão grande que ninguém mais reflete sobre a necessidade do consumo. Todos querem simplesmente consumir.  Todos querem saciar os desejos pelas necessidades desnecessárias. Perde-se a personalidade e entra a padronização. Há uma necessidade coletiva de estar atualizado. É tanto desejo de estar na moda que ninguém percebe que na verdade está padronizado.


Meu telefone celular é o que chamo de “vintage”. Modelo 2006. Não tem nem tela colorida. Estamos juntos a cerca de 4 anos. Já recebi diversas palestras motivacionais de amigos falando sobre as maravilhas de seus smartfones e o quão necessários eles são. De fato, acredito que sejam. Mas telefone celular para mim tem que ter 3 funções: ligar, enviar e receber torpedos e resistir a quedas. Não sou colecionadora de aparelhos e carregadores sem uso. Não quero ficar o dia conectada ao vazio da time line do facebook. Meus e-mails eu leio e respondo quando acesso acesso a internet. Escrevo meus textos off line, em silêncio e posto quando estou on line. O tênis da moda de hoje é a doação da campanha do agasalho do ano que vem. Não uso caveiras, nem mustaches, nem pratico pulseirismos. Não uso as tendências. To por fora da matilha do consumo. E aqui de fora observo e concluo que com exceção da originalidade o resto todo está na moda!



Quer mais?
Este texto também tem tudo a ver, Você mesmo S.A 


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Planos para o fim do mundo!


30 graus, sensação térmica de 40. Isso não seria espantoso se estivéssemos em janeiro, mas estamos em agosto e no sul do país.

Pelo telefone e
la diz: me traz um biquíni!

Ele completa: 30 graus em pleno inverno, estou começando a acreditar que o mundo vai acabar!

Ela pergunta: Quais são os desejos que você quer realizar antes do mundo acabar?

Ele pensou em comprar o carro dos sonhos financiado. Já que não vai precisar pagar o financiamento optou em curtir a reta final motorizado em grande estilo. Ela tem o sonho mirim de atacar um supermercado e comer todas as guloseimas que tem direito. Há também  aqueles que marcaram a data do casamento, se o mundo acabar pelo menos não irão morrer encalhados.
O que poucos assimilam é o fato de o mundo já estar acabando.

As temperaturas aumentaram, parou de chover, as plantações de milho e soja secaram, a pequena safra vai para alimentação ou para a produção de combustíveis. Os animais ficam sem ração, os produtores não tem como alimentar suas criações. Criam valas e jogam milhares de pintinhos famintos vivos, sim eu disse vivos, lá dentro para serem enterrados antes que morram no criadouro. Gente, o mundo está acabando em pequenas parcelas.
E o que nós estamos fazendo para combater, reduzir ou tentar evitar o fim do mundo?

 Pode simplesmente ser que a natureza reaja conforme nossas ações. Como uma forma de defesa para que nos alertemos nas nossas atitudes e da fragilidade das nossas limitações. Fragilidade das nossas limitações porque estamos sempre morrendo. Se está frio “morri de frio esta noite”. Se esta calor “não aguento mais, to derretendo!” Nós cansamos fácil, temos uma quase morte a cada novo dia e aquilo que não está no nosso roteiro é o fim do mundo.

Pode ser que haja uma grande explosão. Pode ser que a terra seja invadida por uma chuva de meteoros que não são da paixão. Pode ser que todas as geleiras derretam e haja uma inundação gigantesca. E pode ser que não.

Esta história de fim do mundo é um fato que se consuma em pequenas doses, diariamente.  Fim do mundo é a não conscientização, é a não mudança de hábitos, é não buscar alternativas de consumo consciente, é não produzir bens duráveis, é o descarte de materiais desnecessários, é o não respeito a natureza e a industrialização excessiva. Ah, fim do mundo também é a falta de gentileza e respeito com o próximo. Afinal de que vale uma população de 7 bilhões de pessoas sem afetividade?

Dificilmente haverá um grande evento que formalize o fim do mundo. Uma pequena parte dele morreu hoje através de uma atitude ou de uma não atitude de cada um de nós em relação a ele.
Então pergunto, quais são os planos que você irá realizar, antes do mundo acabar?

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Responda!


Que dia você vai parar de sonhar?

Não, não há nada de errado nos sonhos. Mas quem sonha o tempo inteiro não realiza nunca. Uma hora é necessário que deixemos de ser só sonhadores e passemos a ser realizadores. E ai, já marcou a data? 


Segue a trilha para refletir com o tema!



     



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Relacionamento sério com a solteirice!

Não faz um ano, nem dois, nem cinco. Já fazem alguns. Aquilo que no inicio parecia um status provisório no perfil do falecido Orkut, se tornou uma opção de vida. Sinceramente no inicio eu não optei por ela, mas parece que desde o início ela optou por mim.
A solteirice e eu hoje convivemos em muita harmonia. Não há solidão nela, na verdade  ela é uma excelente companheira.Juntas decidimos sem intervenções o que queremos, para onde iremos, qual será nosso próximo desafio e em alguns momentos, abrimos exceções para que passantes do destino, entrem para encher nossos dias de dopamina e permanecer pelo tempo que for necessário. Uma relação não precisa durar uma vida inteira para dar certo. Ela dará certo sim, enquanto o desejo for recíproco e vai se dissolver para que possamos dar continuidade a nossa trajetória. 
 

Hoje percebo que estar solteiro não é sinônimo de estar a procura de alguém, mas sim de estar dedicando-se a si. Minha atual solteirice me acompanha nos projetos pessoais, acadêmicos e profissionais. Ela me dá asase me acompanha nos vôos que parecem solos. Todas as experiências vividas na solteirice serão importantes, para que quando iniciar uma fase em que não serei mais um singular que eu tenha a sensação de saciedade de tudo aquilo que gostaria de fazer sozinha

Mas nem sempre foi assim. Já recusei a companhia dela e tentei me entregar de cabeça a passageiras juras de amor. Já quebrei a cara,uma, duas, tantas vezes que já nem lembro mais. As primeiras vezes parecia que aquela dor de cotovelo não iria sarar nunca. Foram tentativas de entender o que se passava com o outro, litros de lágrimas perdidas, coração partido, desilusão e tudo mais que um bom drama pede. Hoje perdi o medo de quebrar a cara, já aprendi que quem se arrisca corre o risco de se ferir. As feridas doem, mas ador é passageira e o sofrimento é sempre opcional. O tempo e a mente ocupada se encarregam de cicatrizar o que machucou.
Já tive a fase do salto alto na pista. Da carência exposta em fotos super alto astral com as amigas na balada. Fotos de “como sou linda” com legendas de autovalorização. Já fiz de conta que  tinha esquecido alguém que não saia do meu pensamento. Já rezei para a amnésia se encarregar de cuidar desses casos e quando percebi, já não lembrava mais quem era o fulano que me perturbava. Já tive a ansiedade, a carência e a pressa como companheiras e estas, só fizeram estragos.



E se eu puder dar só um conselho, não deixe de acreditar no amor. Não importa quantas vezes você tenha o coração partido, mantenha-se sempre inteiro. Na sua bagagem armazene só as coisas boas das experiências que viverás. Deixe qualquer tipo de ressentimento fora da sua vida. Não procure por um amor, mas mantenha os olhos atentos e o coração aberto a quem tiver que entrar.
Um dia, todo mundo vai encontrar alguém que poderá ser responsável pela compreensão de todas as vezes que você quebrou a cara. E será neste dia que você deixará de ser solteiro.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Por mensagens de aniversário CRIATIVAS no Facebook


E pelo fim do parabéns tudo de bom!

Confesso que fico aflita ao deixar um recado de aniversário na página de algum amigo em alguma rede social e ver o tanto de “parabéns tudo de bom” que se acumulam na página do aniversariante. As vezes é mais falta de tempo e de criatividade do que de consideração em escrever algo que realmente faça a diferença ao aniversariante.
Acessar nossas páginas na rede no dia da data natalícia é uma alegria e tanto, eu normalmente deixo para ver tudo de uma vez só, e quando isso acontece, me sinto coberta por uma nuvem de boas energias emanadas por pessoas queridas. As mensagens com algo menos mecânico que lembram um pouco da personalidade do aniversariante sempre tocam e são as mais lembradas.

 Está sem ideias? Eu ajudo!


Para aniversariantes que você não tem muita intimidade:

Uhuuuuulll!!! Feliz dia da Niquiiiiii!!!!
(simples, sem clichês e mostrou ser pessoal por usar o apelido do aniversariante)

Olá “fulana”, parabéns pelo seu dia!!! Saúde e sucesso neste novo ciclo!
(para ambientes profissionais e colegas de pouco convívio)

Hoje é dia de comemorar teu ano novo exclusivo, desejo que este seja de muitas conquistas e realizações! Parabéns!


Mensagens que combinam com destinatários e remetentes humorados:
É big, é big, é  big, é big, é big
É hora, é hora, é hora, é hora, é hora
Rá-tim-buuuum
Fulana! Fulana! Fulana!


Sei que já passamos da idade recomendada para balão surpresa, por isso desejo que neste novo ano, teus dias sejam de muitas e boas surpresas, melhores do que aquelas que esperávamos que saíssem de dentro do balão!


Segue a lista dos ingredientes para o bolo que estou fazendo para teu aniversário:

100 gramas de alto astral
200 gramas de sabedoria
100 gramas de sucesso
150 gramas de paz interior
500 gramas de saúde


Para aqueles que você já conhece tão bem que não sabe nem mais o que desejar:
Eu estava fazendo as contas agora, e conclui que estamos a caminho de ficar velhinhas juntas. E sabe qual foi a melhor parte desta conclusão¿ Quanto mais o tempo passa, melhor tu ficas. (e olha que tu não é vinho.)

Para mim a melhor parte do teu aniversário é ter a honra de estar ao teu lado e ver de perto todas as coisas boas que te desejo se tornando realidade! Parabééééns!
(essa é para BFF, para o gato, enfim, para alguém que se gosta muito)

Meu predileto, aquele não só que eu criei, mas que principalmente escrevo para os amigos queridos e também para quem conheço pouco:
Saúde, sucesso e sabedoria, sempre!
(saúde é fundamental, sucesso nos projetos pessoais e sabedoria, pois ela é a coisa mais valorosa que a maturidade pode nos trazer. Precisa mais¿)

Ah, se por ventura você esquecer de parabenizar no dia, ainda vale usar este.

Tu que faz aniversário e eu é que fico velha. Sei que teu niver já passou, mas os votos de felicidades (se puxa ai nos votos) ainda estão de pé! Aceita?


Espero ter ajudado, e mais que isso, vamos colocar a massa cinzenta para funcionar, pelo fim do parabéns tudo de bom, e outras mensagens clichês!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sem essa de espartilho


Já tentei entender que graça há nas atuações pretensiosas. Se vestir e transvestir, com a clara intenção de seduzir, e depois de adormecer, voltar a vida real, como um personagem durante um espetáculo.
Isso não me atrai!

Eu sou aquela que vai dormir e acordar de cara limpa. Que vai abrir o seu armário e vestir sua camisa para dormir, sua cueca depois do banho e vou desejar o seu abraço para aquecer. Sou aquela que vai tirar os livros da ordem que você deixou na prateleira, que vai consumir o que há na sua geladeira e que vai deixar vestígios da minha presença por toda a casa. Vou buscar um ponto G no seu ouvido, vou fazer do seu corpo o meu abrigo e usarei meus talentos para te deixar extasiado.

Sem essa de espartilho, cinta liga e calcinha em formato de doritos. Não me imagino a vontade dentro destes figurinos. Também não espere que eu faça um strip tease. Minhas bochechas ficarão mais vermelhas do que o modelito que você espera que eu esteja usando. Mas serei justa, também não desejo te ver tirando a roupa ao som de uma música de clube das mulheres. Homem fazendo strip é tão sexy quanto homem usando cueca de elefantinho. Socorro, me indique a saída de emergência.

Fantasias prontas do tipo enfermeira, empregada, oncinha, gatinha e outras coisas com rabinhos e orelhas também não rolam. Tenho rinite e esses artefatos de pelúcia me dão vontade de espirrar, isso sem contar no quão ridícula eu me sentiria dentro de um tapa sexo pretensioso. Sem essa!
Não vou me mascarar em fantasias. Não sou personagem de fetiches, o que me interessa é causar furor na vida real! 

Seduzir tem que ter mais que intenções libidinosas. Sedução tem que ter espontaneidade. Seduzir é provocar e saciar desejos. 
Fazer algo porque se está com vontade e consciente de que as reações são meras e deliciosas consequências.
O convencional não excita. Nem nas práticas, nem nas fantasias. E não há nada mais brochante que a pretensão de seduzir.