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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Viagem à India


Recentemente realizei um sonho antigo. Conhecer a India. Foi mágico, desde o início quando ganhei uma passagem para qualquer lugar do mundo em um sorteio pela internet. Fiquei 4 meses planejando quase em segredo, porque nem eu acreditava em tamanha sorte, a minha tão sonhada viagem.
Viajei durante 28 dias inesquecíveis. Coisas maravilhosas aconteceram enquanto eu viajava de norte a sul. A história toda é muito maior que se imagina e fala de uma mulher que saiu em busca de sí, encontrou o amor. E quando foi reencontrar o amor, encontrou a si mesma. Mas isso é assunto para outra hora que pretendo contar em um livro.
Vou ser objetiva e contar algumas coisas que ví por lá, especialmente para quem tem curiosidade sobre o país e a cultura.

ALGUMAS COISAS QUE VÍ NA INDIA
- Pooor favor não pergunte se os indianos tomam banho. Isso é muuuito sem noção! Obviamente que eles tomam, aliás, são muito limpos. A diferença é que eles não tem o hábito de usar desodorante.
- 20 rúpias equivalem a um real. Hindi é o idioma oficial. E hindu a religião da maioria. Mas também existem muitos muçulmanos, católicos, sikh (os que usam turbantes), budistas...
- Ir ao cinema é muuuito divertido. Eles interagem com o filme, vibram, aplaudem, fazem uhuuuuul e ficam na torcida pelos personagens.
- O Taj Mahal é uma construção muçulmana, toda de mármore, realmente linda e imponente. Mas é um mausoléu, não tem nada para fazer por lá. Ah, a tal história de amor, para mim é de pura vaidade. Francamente, existem coisas bem mais interessantes para ver na India.
- O rio Ganges é poluído, mas não fede. Lá acontece de tudo, roupas são lavadas, pessoas tomam banho, búfalos idem. Sim, os corpos são cremados na beira. E alguns deles são jogados, mas por motivos específicos. É algo muito honroso para um hindu ser cremado na beira do rio em Varanasi.

- O Bruno de Luca viajou no Palace on Wheels, que é um trem mega luxuoso, tipo um hotel. Mas nestes trens só se veem turistas. Eu viajei nos trens onde os Indianos viajam e é outra realidade, muito mais simples, mas mega interessante.

- Siiim, a maioria das mulheres usa saree o tempo todo! É uma festa para os olhos todas aquelas cores. Já o look dos homens é, camisa estampada, calça e sandálias. Mesmo se tiver 50 graus, os homens não usam bermudas.
- Jaipur é a cidade rosa, mas que na verdade é laranja, meio cor de telha ¬¬ (lá que foi gravado o Caminho das Indias)
- Atravessar a rua é realmente um grande desafio. Os carros NUNCA PARAM para os pedestres. Em cidades como Varanasi não existe uma "mão". Os meios de transporte vem de todos os lados e salve-se quem puder.
- Andar de elefante judiiiia da virilha e da parte interna da coxa. Mas é uma experiência maravilhosa!
- A India tem a segunda população do mundo que mais fala inglês. E a pronúncia é inconfundível. "Biudifúl" é a minha palavra favorita do inglês deles.
- A comida é FABULOSAAA. Mas é sempre bom lembrar que o "não apimentado" para um Indiano é certamente algo mega apimentado para o nosso paladar.
- Os indianos são muito respeitosos. Nada de olhares maliciosos e comentários constrangedores. Os olhares são de curiosidade e as abordagens (constantes) são para vender algo ou oferecer algum serviço.
- As mulheres não levam desaforo para casa. Elas gritam, batem boca e se ajudam. Nos lugares exclusivos para mulheres, como salas de espera nas estações de trem, os homens que se atrevem a entrar são expulsos aos gritos.
- A maioria das crianças tem os cabelos curtos. Eles são doados. E os olhos pintados de kajal preto é para tirar o olho grande e as más energias.
- A India é o lugar mais incrível que já ví na vida. Sim é pobre, é sujo, é caótico, as pessoas querem sempre achar uma maneira de ganhar dinheiro de turista. Mas não sei nem como explicar o que há de tão incrível por lá!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cacetinhos Amassados

Minha teimosia e eu já entramos em muitas ciladas, mas aprendemos muitas e importantes lições. A vida e seus fatos sempre tem dois lados. O que está diante dos nossos olhos e a interpretação do que aquilo pode realmente pode significar.

Na minha adolescência, eu fui apaixonada por um menino com quem troquei uns beijinhos umas duas vezes e fiquei o resto do ano fantasiando um novo encontro. Também lembro do silêncio dos nossos tímidos e constrangedores encontros. Sem afinidade, sem diversão. Era só um coraçãozinho burro pra caramba batendo descompassado. Além de uns beijos babados que me faziam chegar em casa com cheiro de saliva, como se tivesse ganhado um carinho de um filhote de labrador. Hoje lembro destas cenas e concluo que eu insistia em coisas que não tinham nada a ver comigo. Eram frutos de projeções, do que eu queria que o outro fosse e excessos de romantismos. Frutos que só consequentemente só geravam frustrações.

No final da adolescência tive o pior namoro do mundo e isso foi uma das coisas mais preciosas que aconteceu na minha vida inteira. Calma, se você não entendeu, leia o que escrevi lá no primeiro parágrafo. Meu namorado era infiel. Mas era um caso patológico e realmente sério. Algo como dupla personalidade. Lembro que entre tantas infelizes descobertas descobri que o dito cujo tinha um harém. Era o namorado perfeito na frente da minha família e um garanhão de primeira na minha ausência. Depois de um ano, comendo 365 cacetinhos amassados pela besta eis que, criei coragem e vi que não tinha nada a perder terminando aquela relação doente. Ah, detalhe, este término foi no dia dos namorados. Eu transformei todos os cacetinhos amassados, os sapos engolidos e os leões matados em uma vitamina super poderosa da minha auto suficiência. Conhecia alguém em uma semana e na semana seguinte já estava botando o dito cujo na prensa: vem cá meu filho, quais são tuas intenções comigo?
Claro que este excesso também não funcionou. A rotatividade era oposta a qualidade. Foram necessárias algumas feridas a mais. Mas sempre tive muita sinceridade. Se eu não soubesse o que eu queria, eu pelo menos já tinha consciência do que eu não merecia. E entre isso tudo sempre houve muita consciência de quem eu era. Quando terminada uma historinha ao invés de pensar que o erro era meu ou me sentir culpada por algum motivo, eu pensava que ele era inferior ao que eu merecimento. E depois de ter perdido um ano com um alguém que estava longe de ser o que mereço, decidi que não ia dar a mais ninguém esta ousadia. Aos poucos nascia uma mulher que achava que livros, textos, viagens, família, amigos, cinema e a paz de estar consigo mesma, eram mais dignas que a companhia de um Zé qualquer que não sabe o que quer da vida. É bom ser feliz sozinha! Aliás, é necessário. Mas também não dá para virar o Bob Generic e passar o tempo inteiro dentro de um fantástico mundo.

Hoje aos vinte e todos anos, me tornei consciente dos meus valores e busco meus semelhantes. Depois de ter levado alguns cortes de cacos de vidro aos poucos tenho aprendido a reconhecer as pedras preciosas. Tenho um coração aberto as surpresas do acaso. 
Não gosto de economia de boas energias. Mas isso não significa distribuição gratuita, nem auto desperdício. Permanência é uma questão de conquista.
Atraímos o que emanamos e o fato de alguém não permanecer em minha vida, não é mais motivo de tristeza. A auto estima sempre presente, ensinou que,
 não se lamenta, se agradece. Mas agradece de verdade! A gente só recebe o que merece. E o que não trás felicidade, fortalece!



*cacetinho = pão francês, pão de trigo, pão de sal ou seja, é pão. Pelo menos lá no meu estado ele tem este único significado!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A longa distância e o amor

E se depois daquele dia em que você me levou até o taxi, colocou minhas malas no porta malas daquele carro estranho e se despediu as lágrimas, em um porto no Sul da França você soubesse que o nosso real encontro demoraria mais de 450 dias para acontecer, você teria me esperado? Ou teria dito: “vamos dar um tempo e quando estivermos a oportunidade de viver junto de verdade nos encontramos de novo?”

Eu não sei responder a pergunta que fiz a você agora. Mas o fato de não saber quanto tempo demoraria me fez acreditar em nós. E que o próximo capítulo estaria na página a seguir. Eu fiquei anos da minha vida desejando sentir o que só senti ao teu lado. Depois, fiquei meses esperando você voltar. E no dia que isso aconteceu, você atravessou o mundo para voltar pra casa poucas horas depois. Parecia mentira. Mas aquilo me fez acordar e assimilar o que eram fantasias promovidas pela distância e o que ainda era você.

Vieram muitas páginas de histórias que protagonizei sem a sua presença. Conheci pessoas e lugares incríveis. Carimbei meu passaporte mais inúmeras vezes. Dei início a uma nova profissão. Ví um coração partido por um amor que não pude corresponder. Chorei dias te esperando e senti muita raiva por isso. Me senti feliz e todos os departamentos da minha vida juntos e ao mesmo tempo, menos no setor afetivo. Me senti ancorada a uma relação estagnada. Tentei me livrar desta ancora e quando tudo parecia estar por um fio a vida real me mostrou o que parecia surreal. Fui arrancada daquela lama sentimental e na marra tive que erguer a cabeça para vislumbrar um novo horizonte. Sonhos, ironicamente, podem ser vistos com os olhos fechados, mas nunca com a cabeça baixa.

Hoje entre tantas coisas que tem tomado forma na minha vida há também aquele sonho de estar com você sem ter que olhar para o relógio. Sonho com o dia em que tomarei um avião para atravessar o mundo, assim como você fez, mas desta vez para ficarmos mais que algumas horas. Sonho com o momento em que vou cruzar aquela porta do aeroporto, com o coração batendo forte e meus olhos provavelmente cobertos de lágrimas vão encontrar os teus. Sonho com coisas pequenas, como te ouvir cantando as nossas músicas e poder sentir o cheiro dos teus cabelos.

Não viver uma história a loooonga distância talvez teria deixado meus dias e meu coração com muito mais paz. Mas se não fossem todas as dores que a distância traz eu jamais conheceria a delícia que é um amor de verdade. Ao teu lado experimentei todas as sensações, das mais belas as mais dolorosas, e conhecer o peso de cada uma delas faz com que ansiosamente eu siga te esperando!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mensagens de dia dos namorados

Está buscando ideias para escrever uma mensagem linda de dia dos namorados? Aqui vão algumas inspirações sobre o que é namorar!
Sim, inspirações para você criar algo que tenha tudo a ver com você e o seu amor!

nAMORar é:

Despir-se de medos e vestir-se de desejos!

Sentir o corpo do outro pesando sobre o seu corpo! (Bem que se quis...)

Certeza e dúvida convivendo em harmonia!

Abraços, carinhos e beijinhos sem ter fim!(by Tom Jobim)

Compartilhar-se!

Saudade que não acaba!

Viver o novo de novo!

A teoria e a prática do verbo surpreender!

Calor humano nas frias noites de inverno!

Relevar! Respeitar! Compreender!

Jantar a luz de velas!

Divina inspiração. Idéias inéditas e atrevimento para executá-las!

Hospedar alguém em nosso coração, sem medo, sem pressa e com muita disposição para receber as surpresas que este hóspede pode nos trazer!

Corpo perfumado! Banho tomado! Figurino aprumado!

Sorriso no rosto! Euforia constante! Incontáveis suspiros!

A recíproca verdadeira!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Book Fotográfico em Florianópolis


Que tal fazer um ensaio fotográfico lindo na Lagoa da Conceição com um preço super acessível?
Solicite seu orçamento: nicolenazer@gmail.com
Conheça mais no instagram: @bynicolenazer



terça-feira, 9 de junho de 2015

Voo livre



Jogam-se de um avião em movimento todos aqueles que tiram seus sonhos do papel e vão viver do que gostam. Jogam-se de um avião em movimento todos aqueles que deixam seus medos para trás em busca de novas realidades. Aqueles que abrem mão da comodidade de um avião e passam a viver em queda queda livre. Metáforas a parte, trocar a estabilidade já adquirida e começar do zero, seja lá o começo do que for, é como saltar de paraquedas. Não há mais nada que segure, que apoie, que estabilize, é queda livre. Ou você faz seus novos desafios prosperarem ou, faz!  O paraquedas tem obrigação de abrir e te manter no ar até o momento oportuno de se reestabilizar.

Os momentos iniciais são tão cheios de adrenalina, proporcionada por todas as novas sensações que parece que eles serão eternos. Os seguintes, em que todo aquele turbilhão de novas sensações se acalmou, é de vislumbramento do novo panorama em que se vive. E quando o paraquedas finalmente abre, é emoção pura. O salto deu certo. O medo de sair da comodidade foi vencido.. As incertezas foram superadas. E agora ganha-se um novo apoio até chegar a terra firme outra vez. O período de risco já ficou para trás e de agora em diante fica o gostinho de vitória. Vitória em si mesmo, ao quebrar as próprias barreiras, especialmente as que separam o medo da prosperidade.

Essa é a descrição de um salto, mas também é de um momento da vida de muitos de nós. E esse também é o meu. Deixei todas as comodidades para trás e me lancei em voo solo. Ou em bom português, parei de sonhar. Calma, eu explico. Quem sonha a vida inteira nunca irá conhecer o sabor de uma realização. Eu parei de sonhar, pois agora todas as minhas energias estão focadas em realizar. E dessa vez a realização é no setor profissional. Tenho estudado, aprendido, treinado e me qualificado para transformar o que posso chamar de paixões, em trabalho. Meu amor pela fotografia agora será compartilhado com todos aqueles que desejarem que eu registre seus instantes de emoção, beleza e felicidade. Escrever e trabalhar com casamentos, agora se tornou celebrar. Sim, celebrar casamentos, para todos aqueles que assim como eu pensam que tem o direito de ter uma cerimônia cheia de personalidade para um dos dias mais esperados das suas vidas. São muitas responsabilidades novas e muita dedicação para atingir o meu principal objetivo: a satisfação daqueles que chamarei de clientes.

Encare a sua vida como um avião em pleno voo. Use os momentos de turbulência como combustível para a coragem. E salte. Sim, se jogue deste avião em movimento que é a sua vida no momento e faça com que o paraquedas abra de qualquer jeito.
Até quando vais amarelar?

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O amor é uma loucura boa

Para os que ainda não me conhecem eu sou acadêmica de Filosofia. Mesmo sabendo das grandes limitações na área de atuação do meu curso, bem como a probabilidade em me formar em desemprego é lá que me sinto um ser humano mais rico de parte das coisas que para mim, tem real valor.

Neste semestre a cadeira de Estética tem sido minha principal fonte de delírio, ops, inspiração. E foi durante uma dessas tão inspiradoras aulas discorrendo um texto de Kant, que meu querido professor saiu com a seguinte frase:

"É preciso provar também 

porque o amor 

é uma loucura boa!"


E hoje revisitando meus arquivos fotográficos eis que encontro esta imagem que bem traduz a questão acima!


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Por novas ações



Este vídeo produzido na Thailândia é uma inpiração para ações simples, que tornam nossos dias mais especiais e que mostra que pequenas atitudes sempre fazem uma grande diferença para quem as recebe!

Dá o play!

terça-feira, 17 de março de 2015

Kimonos: como usar!


Que os kimonos viraram febre neste último verão as antenadas de plantão já sabem. A boa nova é que eles seguem como companheiro para os dias de frio ameno, agora com as mangas mais compridas. E de olho nas tendências o ateliê By Mone Moraes em Florianópolis apresenta a sua linda coleção de kimonos. As peças são lindas, feitas a mão e com estampas escolhidas a dedo. Os preços são excelente, a partir de R$70,00 você pode ter um kimono lindo para chamar de seu!

Preparadas para suspirar?






As estampas são lindas e os acabamentos com franjas ou detalhes delicados, como este da foto!



Gostou? Babou? Suspirou?

Então olha só esta novidade!
Tal mãe, Tal filha
Siiiim, kimonos para você e a sua pequena com a mesma estampa! E o mais incrível, a média de preço para os dois kimonos é de R$130,00!!!

Como fazer para comprar? Entra aqui, na página da By Mone Moraes no face ou segue as dicas abaixo!




Aqui tem um painel cheio de inspirações de looks com kimonos que as meninas da By MM fizeram para inspirar suas clientes!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Curiosidades na França

Sobre praia na França e diálogos com um francês


Em setembro de 2014 estive de passagem pelo norte da França, mais precisamente em La Havre na região de Normandie. Estava curiosa para descobrir alguma coisa do país no curto espaço de tempo que teria para conhecer o que quer que fosse. Estava um dia lindo, quente e ensolarado.

Le Havre é ali naquele pontinho vermelho e na frente já é a Inglaterra!
Acompanhada de uma amiga decidimos ir para a praia. Passamos em um supermercado para comprarmos espumantes, afinal, estávamos na frança e alguns petiscos para um pic-nic a beira mar. No super nada de espumantes gelados para a viagem. (mas em compensação a nutella estava baratíssima e ainda tinha uma versão inédita de Lindt recheado com créme brulee. Ops, abafa).

A gente sempre acha alguma delicinha extra no caminho!
Meio frustradas com a falta de ingredientes para o nosso pic-nic dos sonhos fomos para a praia dispostas a consumir as delícias que estivessem sendo vendidas por lá mesmo. Porém, chegando na praia. Cadê a areia? Cadê os guarda sóis? Cadê os corpinhos magros e brancos em trajes de banho?
No lugar de tudo o que vemos nas praias brasileiras haviam cabaninhas para subtituir os guarda sóis, senhoras de maiô e o que mais me impressionou: não havia areia, mas sim pedras. Sim, pedras na beira na praia, impossível colocar o pé na areia.

Quedeeeelhe a areiaaa? E essas cabaninhas permanentes na beira da praia? É muito exotismo pro meu gosto!

Já para comer, haviam muitas opções de restaurantes, bares, sorveterias e delicinhas afins, sempre com aquele atendimento nada cordial, tipicamente francês.

Apesar de tudo ter se saído diferente do esperado o dia estava lindo. Não há como não estar feliz no sol!

Resumo do nosso passeio: nada de pic-nic, nada de pé na areia, nada com cara de praia, além do sol e do calor!

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Alguns meses depois, já de volta ao Brasil, conhecí o Tomás. Um francês muito do simpático, o que é raro na frança, que morou um ano em São Paulo e estava de passagem por Floripa durante sua viagem de bike pelo sul do Brasil. Contei a ele sobre minha passagem a França e tivemos o seguinte diálogo:

Eu: - Conhecí Le Havre, foi a praia mais esquisita que já tive na vida. Não tem areia, as pessoas ficam vestidas e acomodadas em cabaninhas construídas na beira na praia.

Ele, as gargalhadas: - Como você quer ir a praia em Le Havre se lá faz frio e chuva o ano inteiro? As pessoas ficam nas cabanas para se proteger do mau tempo típico da região.

Eu: - Não faz não, quando fui estava quente e tinha um super sol.

Ele: - Faz praticamente uma semana de sol por lá. Você deu muita sorte, pois a Normandie fica próxima a Inglaterra e lá é tão cinza e fria quando a vizinha da frente.

Eu (a essa altura já me achando sortuda): - Então tudo faz sentido, pois eu não estava entendendo qual a moral de ter cabanas em um lugar que as pessoas vão para tomar sol.

Ele: - Você é a primeira pessoa não francesa que conheço que foi a Le Havre. Niguém vai pra lá, todos vão para Paris ou cidades mais turísticas. Aliás, por que os brasileiros gostam tanto de Paris? Qual é a graça que vocês tanto veem lá?

Eu: - Ainda não conheço París e, confesso que é uma cidade que está longe de encabeçar a minha lista de desejos. Mas acredito que seja uma cidade com um bom marketing, pois 50% dos viajantes brasileiros já foram, ou sonham em ir para lá.

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Mudando de assunto, mas ainda conversando com Tomás...

Ele: - Tenho muita vontade de comer mousse de maRRacujá. É uma das coisas do Brasil que mais sinto falta!

Eu (considerando que mousse de maracujá é a coisa mais fácil do mundo de ser feita, não entendi porque ele não comeria na França): Ah, não é comum leite condensado fora do Brasil, né?

Ele: - Leite condensado não é comum mesmo, mas se acha. O problema é que na França praticamente não existe maRRacujá!

Eu: - Gargalheeei! Realmente, em termos de produção de frutas o Brasil é campeão!




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Receita de Smoothie



Alow verão! Alow semana do carnaval, da festa, da praia e da preguiça pós festa e praia!
Aqui vai uma receitinha fácil, rápida e deliciosa de smoothie, especialmente para aqueles dias quentes em que a fome fala alto, mas não há ânimo para estar em frente ao fogão!

Vamos lá!

Um bowl de melancia em cubos congelada
Um bowl de banana picada congelada
150 ml de leite (pode ser de soja, de arroz, de amêndoas...)
Gengibre a gosto

Bata a melancia congelada do liquidificador e vá adicionando leite aos poucos. Importante, não coloque todo o leite de uma vez só. Quando a melancia já estiver bem triturada adicione a banana e coloque o leite restante. Para quem gosta de sabores picantes e refrescantes o gengibre é perfeito para ser adicionado nesta hora. Vá alternando as batidas no liquidificador, com mexidas com a colher. Quando a consistência estiver como a de um sorvete é hora de servir e desfrutar!

Depois que fizer a receitinha comenta aqui no post contando como ficou!!

Ah, se você gosta de sorvetes industrializados dá uma olhada neste vídeo do canal Do Campo á Mesa e saiba um pouco mais sobre o que você está consumindo!



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

As Aventuras do Vovô Batman




Episódio de hoje: Uma atividade de ocupação
Minha mãe me contou que esses dias o vovô em suas tardes em frente a tv viu o que parecia a chance de ouro para exercer uma nova atividade: comprar uma máquina de estampar camisetas (vou proibir o canal da polishop aqui em casa)!!!!!
Vovô diz: Achei uma coisa para me ocupar. Vou comprar a máquina de estampar camisetas. É bom porque eu posso fazer sozinho, é só comprar a máquina, as camisetas e para imprimir é só baixar a alavanca e já está pronto.
Ah, e dá para pagar em 10x!
Mãe (em pânico): Tu está louco?! A máquina é ligada na tomada e aquilo é quente. Como tu vais manusear sozinho aquele troço, correndo o risco de te machucar? Isso sem contar que não tem nem espaço em casa para colocar aquele trambolho
PS: o vovô Batman tem parkinson, e há momentos que não há força nem para ficar em pé!
Sem opção nosso super herói abortou a missão!
Ontem a noite minha mãe e eu estávamos fazendo a lista do super e como sempre as benditas caixinhas de leite estavam na lista. Foi ai que tive uma brilhante ideia:
Niqui diz: Vamos comprar uma vaquinha!!!! O primeiro que acordar vai lá no pátio ordenhar e traz o leite para o dia!!!!
Mãe conclui: Vou pai, como tu é o primeiro a acordar vai ter que tirar o leite da vaca!
Niqui: Viu só, tu querias uma coisa para te ocupar, acho que achamos a solução! Cê sabe ordenhar vovô?
Vovô responde dando risada:
É mesmo, pode ser uma boa!!! Emoticon grin

Status oficial da família Nazer: A procura de uma vaca!
Ps: Na India tem bastante!

A casa dos sonhos

Quando criança eu imaginava que a casa dos sonhos era algo grandioso. Uma mansão em um bairro nobre, com piscina, jardim, muitos quartos, empregados e fantasias do gênero. Com o passar do tempo e da minha percepção do mundo conclui que a casa dos sonhos e a casa da vida real podem ser a mesma coisa. Desde que sonhemos com coisas realmente importantes e necessárias, e não com grandiosidades e cafonices a la Hollywood. 

Atualmente a minha casa dos sonhos é rústica, simples, iluminada e aconchegante. É de madeira, com uma cozinha espaçosa, para meu amor fazer o que mais gosta. Com um escritório com uma janela grande com vista para um lugar silencioso para eu trabalhar. Um quintal com grama para andar descalço e uma horta para colher ingredientes frescos. Outras coisas essenciais são, um bom liquidificador, uma boa cama e um bom chuveiro. Não preciso de muito. 

Juntando meu conceito de casa dos sonhos fiz uma seleção de casas na Noruega, que são assim, simples, de madeira, as janelas são enfeitadas com cortinas e flores e a vista é sempre para um lugar lindo. Tudo simples, tudo charmoso e uma paz sem fim. 

Convido você a passear pelas casas dos meus sonhos versão norueguesa!





Plus! Com a mesma arquitetura de madeira encontramos também este hotel em Flam!



E esta lindeza ao pé da montanha e na beira do rio é uma escola, também em Flam. Que não gostaria de poder levar os filhos para a aula em um cenário destes?