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domingo, 28 de outubro de 2012

O pior pão duro...


Trecho do texto Nada menos que ele!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quem muito pensa...



Trecho do texto Nada menos que ele!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nada menos que ele!




Cansada de ouvir a frase “eu gosto de ti, mas...” fui investigar um pouco mais a fundo o valor do que se sente. Não descobri exatamente o que leva uma pessoa a poupar uma coisa que é de graça que tende a se multiplicar, acredito que seja fruto do desinteresse. Ou excesso de razão, quem muito pensa pouco ama.

Sentimentos com condições não são sentimentos, são chantagens afetivas. "Eu gosto de ti, porém se tu continuar me trocando pelo futebol no sábado nossa relação acaba aqui."
Isso é um sentimento egoista e sem afeto. Quem gosta mesmo diz: "Eu gosto de ti, e apesar de não gostar do futebol aos sábados, eu sei o quanto ele é importante pra ti. Vai lá e faz um gol pra mim."
Sentimento só tem valor quando é incondicional. Quando qualquer condição se torna pequena perto do prazer de estar ao lado do outro.

É preciso ter consciência que tanto você, quanto o outro são seres imperfeitos. E que infelizmente no mundo não existe ninguém que carregue consigo a perfeição. Se diante da primeira diferença que encontrarmos no outro pensarmos em desistir da relação, jamais teremos uma relação duradoura e feliz. Aceitar as diferenças e superá-las é onde percebemos a dimensão de um gostar que as vezes nem sabemos como classificar.

Há também sentimentos que são tão fraquinhos que não superam os desafios. Sentimentos de perna curta, são pequenos demais para pularem uma barreira e encontrar o que há do outro lado.
São sentimentos medíocres, que não fazem mal mas que não tem força para ir a diante. São pequenos demais para superarem os preconceitos e para priorizar a relação. São aqueles que vem acompanhados de mas, porém e se.
Sentimento não foi criado ser contido e poupado, nem para ficar fermentando em silêncio em meio a dúvidas, medos, pré conceitos e orgulho. Sentimento existe para ser manifestado, compartilhado, externado, dividido e multiplicado.

Coração foi feito para pulsar. E ele pulsa mais feliz quando se vive uma história especial. O pior pão duro é aquele que poupa coração. Fica temendo os sentimentos e não se permite experimentar ser feliz ao lado de alguém.
Se é para estar em uma relação de contenção de sentimentos, é melhor não estar. Não é digno! 

A resposta que encontrei para o “eu gosto de ti, mas...” foi: "Agradeço o seu gostar, mas eu não mereço nada menos que amor!"


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Fofura!



Vim despida de qualquer coisa que possa causar algum tipo de mal e de coração aberto para ser preenchido por coisas boas e novas!

Final feliz, também é sinônimo de recomeço!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Adolescer!


As coisas vitais para a felicidade nem sempre estão no topo das grandes conquistas. Os pequenos prazeres escondidos nas entrelinhas as vezes não devem ser esquecidos. A adolescência é a fase de uma coisa que considero vital para a felicidade chamada friozinho na barriga. Cada dia nos proporcionamos a uma novidade. Porém esta fase dura em torno de 6 anos e depois que ela passa vamos deixando de lado as molecagens, ganhamos juízo e a disposição tende a diminuir. 
A fase adulta era para ser mais divertida que a adolescência, afinal temos a tão esperada autonomia e independência que não tínhamos antes. Porém sobram pudores e falta espaço para duas coisas que os adolescentes tem de sobra: a coragem e o atrevimento.

Quando imergimos na vida adulta aquelas sensações de ineditismo da adolescência vão se tornando cada vez mais raras. No lugar delas vem a rotina, a busca pela estabilidade e outras caretices a que nos dedicamos. Faz falta se apaixonar, até porque na vida adulta os corações já trazem tantas cicatrizes que há mil barreiras antes de uma entrega. Faz falta andar de montanha russa, faz falta se matricular em uma aula de qualquer coisa que saia da vida comum. Faz falta alguém para idolatrar e ter bandas prediletas. Acima de tudo, faz falta a ousadia que vamos sem perceber deixando para traz quando assumimos as tais responsabilidades. Responsabilidade todos devemos assumir, mas isso não significa que tenhamos que deixar para trás as ferramentas que nos levam de encontro as emoções. 


A vida adulta não precisa ser só de planos convencionais como: graduação, mestrado, doutorado, financiamentos, hipoteca, gestação, ipva e tudo mais. A vida adulta pode, e principalmente, deve ter uma parcela de adolescência. Não no sentido de rebeldia, mas sim, de menos armazenamento de traumas e de mais coragem. 


Viver um amor a longa distância. Parar de sonhar e estabelecer metas para realizar. Planejar uma viagem bacana nas férias. Tirar um dia de folga por conta própria para dormir até a hora que der vontade. Deixar o orçamento de lado e se dar um presente merecido. Parar de dizer "vamos marcar de se ver" e de fato marcar um programa com uma pessoa querida. Pegar a estrada sem rumo e conhecer lugares inusitados. Escrever uma carta para um amigo de infância. Terminar uma relação que tem sido empurrada com a barriga ou simplesmente entrar de cabeça em uma. Levar você mesmo a uma festa e descobrir o quão divertida pode ser a sua própria companhia. Ousar um novo visual. Saltar de parapente. Ufa, são infinitas as oportunidades de se sentir inédito. Ou simplesmente de se sentir você mesmo, em um novo ângulo e em um novo cenário.


Atingir a idade adulta é inevitável. O que é evitável é tornar-se um adulto careta, escondido atrás de responsabilidades impostas pela sociedade da qual fazemos parte. É evitável também abrir mão das coisas que proporcionam frio na barriga e viver só para a rotina. Entre o inevitável e o evitável é que nascem as histórias que irão colorir a biografia. Entre as obrigações e os opcionais é que está o prazer de se sentir inédito e a certeza de que a vida é, acima de tudo a arte de experimentar-se.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fácil de entender!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Melhor que Christian Grey


Todas que o conhecem se apaixonam e, as que ainda não o conheceram estão ansiosas por este momento. Tudo o que ele é e, principalmente o que ele faz por sua eleita, está mexendo com o imaginário e plantando a sementinha da inveja em milhões de mulheres mundo a fora. Nele há uma característica marcante: as formas ousadas de levar sua amada ao delírio. Todas as suas façanhas amorosas e eróticas tornaram-se públicas e foi ai que a fama de homem dos sonhos se alastrou. Todas passaram a desejar um homem com aquela ousadia em sua vida, sua cama e onde mais for possível. Mas, estamos falando de um cara que existe em dois lugares: no livro e no imaginário de quem lê. 

Ele é milionário, não mede esforços para provocar prazer, trata muito bem a sua amada e a saboreia sem pudores. Além disso ele é jovem bem sucedido e tem todos os outros atributos que um homem que só existe na ficção pode ter. Sejamos francas, toda a mulher merece ser tratada como rainha. Ver alguém bem apessoado, arrumado e perfumado, que para um carro de luxo na porta de casa, que enche de mimos e elogios, que leva no restaurantes dos sonhos e fecha a noite com cenas quentes, realmente tem seu valor. Os Christians Blue, Green, Red e Yellow fazem tudo isso por suas parceiras. Mas homens assim dificilmente irão existir no dia a dia. 

Na vida real podem haver os milionários, os muito competentes sexualmente, os que  surpreendem e os que amam. Quem quiser encontrar todos estes atributos em um homem só terá que procurá-lo em algum livro de ficção. Os milionários são sem dúvida sedutores e podem produzir histórias com ingredientes que o dinheiro compra. Os competentes sexualmente irão causar momentos de tirar o fôlego, mas sexo sozinho é que nem pastel de vento, não segura por muito tempo. Um homem surpreendente é capaz de provocar as mais diversas reações, este vale a pena só enquanto as surpresas forem boas. Já o homem que ama é  o que vai encarar os desafios,  que vai transmitir segurança e principalmente, é o que não vai desistir de você. É o que vai deixar o coração tranquilo, que vai estar ao teu lado quando necessário e que também vai respeitar o seu espaço. O homem que ama é o único que você vai querer estar e vai querer voltar se for necessário se afastar.

É bom saber que, o Christian Grey daquelas que não protagonizam a história do livro não vai surgir em cinquenta tons de cinza, mas sim em um colorido infinito na alma chamado, amor.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Feche os olhos e...


Sou míope e não enxergo quase nada que não esteja a um palmo distante do meu nariz sem meus óculos. Pois agora os tirei para limpar e poucos segundos depois surge em minha frente um vulto, e uma voz do além, dizendo: “já venho aqui para acertamos aquela questão!” Eu não o estava vendo, mas o ouvia. Não sabia nem ao certo se meus olhos estavam sendo apontados na direção dele, e para não ter dúvidas coloquei novamente o óculos, sujo e embaçado mesmo, para saber quem era antes de responder. 

É engraçado. Quem está de fora não tem a consciência do que é tirar o óculos e simplesmente não enxergar. Quando quero brincar de ser invisível saio sem óculos. Na verdade o mundo fica invisível para mim. Eu porém, continuo visível para o mundo. É como se “não vejo, logo, não existo.” Porém existo e todos ao meu redor estão me vendo. (exceto se forem mais míopes que eu.) 
Quando desfrutarmos diariamente da visão, não imaginarmos o que é perdê-la. Mesmo que parcialmente.

E se ficássemos cegos de uma ora para outra?  E se passássemos a ser dependente de alguém de boa vontade capaz de nos guiar e nos ajudar nas necessidades mais simples?
Com a ausência deste sentido tão importante nos obrigaríamos a ocupar a vida com coisas mais úteis do que ficar horas em frente ao um computador desperdiçando vitalidade na time line de alguma rede social. Assistíamos menos televisão e escutaríamos mais música. Perderíamos também o prazer da leitura. E para substituí-la, o que fazer? Estudar iria ser possível só em escolas e universidades adaptadas e com professores de muito boa vontade. Será possível?
O paladar e o olfato tornar-se-iam mais aguçados. Reconheceríamos as pessoas pelo cheiro. Nossas mãos seriam nossos olhos. A sensibilidade na ponta dos dedos seria a nova visão.Tocaríamos mais o próximo. Aquele toque com vontade que as vezes parece quase extinto. Sem a visão, a audição seria bússola. Responsável por direcionarmos através dos sons. E com a impossibilidade de reconhecer as expressões faciais interpretaríamos as palavras pelo tom da voz.    

A visão é um sentido sem dúvida valoroso. Há pelo mundo incontáveis motivos capazes de provocar uma festa em nossos olhos. E por usarmos tanto os olhos, os demais sentidos passam a ficar em segundo plano.
Para quem não usa óculos, e não conhece a sensação de ficar cego por alguns instantes eu recomendo que coloque uma venda e vá fazer suas atividades cotidianas com a ausência da visão. É um simples exercício que faz com que passemos a ter uma nova percepção, de tudo. Mostra o quão dependentes somos, testa nossos limites e também a paciência. É um exercício de auto descoberta. Feche os olhos e experimente-se!