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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sempre, né?


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Seja uma delas!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Felicidade Clandestina

Dos títulos de Lispector escolhi Felicidade Clandestina para estreia. Difícil escolha, pois as palavras da grande musa da literatura merecem interpretação e reflexão, a leitura não fluiu, mas fiquei com o sincero desejo de me encontrar em uma situação de felicidade legalmente clandestina. 

O vi a primeira vez em uma vitrine, de longe seu colorido me chamou a atenção, cheguei mais perto e... to ferrada! Sai inebriada. Eu que-ro! Quero! É liiiiiiindo! Após algumas horas de suspiros voltei pra vida real,  lembrei que ele não se encaixa no estilo de vida que eu levo, lembrei no desconforto, lembrei do quanto ele custava e, ploft! Foi-se a nuvem de encanto, deixando em minha memória as lindas imagens dele!

Fiz jejum de sapatos altos depois de muito sentir meus pés doloridos. A pelo menos três anos eu não compro mais sapatos desnecessários. Concluí que a melhor parte de usar um salto é poder descer dele e ficar descalça novamente. Inseri em minha vida o conforto ao invés da estética e assim me mantive, ou melhor me mantenho. Isso sem contar na industria da moda e no capitalismo que são os vilões seduzindo as mulheres centopéia. Ok, decidido! Disse a mim mesma, esquece aquele sapato, como se estivesse dizendo a uma amiga "esquece aquele cara".

Alguns meses se passaram e ontem por puro acaso passei novamente em frente a loja e na vitrine enxerguei uma faixa que dizia: liquidação! Liquidação para cérebro da mulher é como cerveja gelada para cérebro masculino. Quase afrodisíaco! Entrei na loja e sem rodeios pedi a vendedora meu objeto de desejo. Filho único de mãe solteira, meu número! Calcei, amei! Me senti tão apoteótica em cima daqueles 10cm que quase sambei em frente ao espelho da loja de tão feliz! Eu vou levar! É meu!

E assim, sem pensar, ou depois de muito pensar e sonhar eu voltei para casa abraçada no pacote, com um sorriso lá na orelha e finalmente compreendendo Lispector. Felicidade clandestina é se despir dos próprios conceitos e se vestir de uma sincera e prazerosa ilegalidade!


                             

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Never miss opportunity



Até quando teremos desejos não sanados, oportunidades não aproveitadas, palavras não ditas, tempo perdido, leite derramado, e outras situações irreversíveis, que remórcio não cura? Não há como parar o tempo, para pensar no que queremos. Em determinadas situações o tempo que se perde pensando é tempo precioso que poderia estar sendo usado agindo.

Adiar, prorrogar e pensar em fazer um diiia, naquele dia que não está na agenda. É mais fácil deixar para amanhã, do que fazer do hoje o dia de agir.

Aquele dia ele estava bem, no dia seguinte sentia dores, foi para o hospital, fez exames, precisou ser operado, ficou na uti, passou para o quarto, sentiu-se mal, foi diagnosticada uma nova inflamação, e no dia de amanhã queira deos que seja de evolução no quadro. No meio de todo esse processo que ele passou, aqui em mim nasceu um grande questionamento. Um pequeno filme, com diversas cenas das nossas vidas, das tantas coisas boas que aprendi com ele, das tantas que ainda queremos realizar e daquelas que talvez não se realizarem. Tive uma sensação de não prioridade, de estar diante de um templo de sabedoria e não explorá-lo. Nâo prioridade não é sinônimo de falta de amor, e sim de comodismo. Nos acomodamos com a convivência limitada, com as controvérsias, com as personalidades fortes e por consequência estabelecemos uma distância não geográfica em nossa relação.

O sujeito deste relato é meu pai. Mas esse é só um dos tantos exemplos, das coisas que acomodamos e que não priorizamos. Daqueles presentes que recebemos, reconhecemos que são especiais, agradecemos a quem enviou, porém guardamos dentro do pacote. sem observar e sem inseri-los em nossa vida como de forma proveitosa. Um dia, o embrulho cai de dentro do nosso armário, abrimos e plim, assimilamos a perda e o desperdício de vitalidade!

Propus a mim mesma uma saída para as decisões difíceis e necessárias. Penso em mim velhinha, lá no meu leito de morte, fazendo uma retrospectiva da minha vida. E me pergunto, do que eu me orgulharia?
Adiar ou pagar pra ver. Ser orgulhosa ou externar o que é necessário. Dar um cartão vermelho por um motivo fútil ou ser tolerante. Comprar e dar um jeito de pagar ou ficar na vontade com o álibi da contenção de despesas. Prolongar a vida de solteira a espera de alguém que idealizei ou me permitir ser feliz com alguém da vida real.

Hoje é o futuro de ontem. As coisas que adiamos correm o risco de nunca serem realizadas. Desacomodemos os desejos. Tiremos os presentes dos rótulos dados por nossos pré conceitos. Não adiemos os sorrisos, o friozinho na barriga, as oportunidades de ser feliz e compartilhar a felicidade. Por via das dúvidas, NEVER MISS OPPORTUNITY!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Elegância é...