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sábado, 31 de maio de 2014

Afinidades são...




terça-feira, 27 de maio de 2014

O que vou ser quando crescer, agora que já cresci.

Lembro de quando criança ter respondido ao "o que você quer ser quando crescer" da seguinte forma. Peguei minha folhinha e a dividi em quatro retângulos. No primeiro deles me desenhei fazendeira. Oi? Isso só pode ser obra do meu inconsciente interiorano com descendência Mato Grossense. No segundo, me desenhei médica pediatra. De onde saiu também não sei. Acho que achava legal a vida da Tia Dica, minha pediatra na época, em seu consultório cheio de brinquedos. No terceiro espaço me desenhei bailarina. Ta bom que aos 8 anos eu dançava até Gipsy Kings ao redor de uma fogueira imaginária. Mas no Brasil, depois de Ana Botafogo as únicas bailarinas bem sucedidas que conheci foram as louras e morenas do Tchan. E por último e não menos importante, me desenhei empresária, com direito a uma maleta embaixo do braço. Acho que por partes acertei. Não me vejo indo para uma empresa com sede convencional, mas me vejo menos ainda indo trabalhar para os outros. Posso não ser empresária, mas serei administradora do meu próprio nariz.

No final da adolescência, meus desejos já eram outros. Decoradora de ambientes arquiteta ou algo assim. Fiz até vestibular para arquitetura e para minha sorte, não passei. Uns anos depois fiz vestibular para administração. O curso ideal para quem não saber o que quer fazer da vida. E novamente, não passei. Um tempo depois decidida a fazer alguma coisa para ganhar dinheiro segui os conselhos de meu pai para me qualificar e trabalhar com TI. E lá fui eu, para o terceiro vestibular e dessa vez, para o meu azar, fui aprovada. Porém, ao invés de ganhar dinheiro eu perdi o pouco que tinha,  com as mensalidades do primeiro semestre, o único que fiz até concluir que definitivamente nada tinha a ver comigo aquele curso.

Uns anos depois conclui que um trabalho prazeroso não é o que dá só dinheiro, mas sim o que se faz com o coração. Logo pensei, vou transformar meu hobbie em algo rentável. Fiz vestibular, pela quarta vez, e já nem fiquei nervosa. Dessa vez para entrar em uma federal, no curso de jornalismo. Minha pontuação não foi suficiente para o jornal, mas foi para Filosofia. E aqui estou, filosofando, aos vinte e muitos anos, sabendo que vou me formar em desemprego. A filo vai me forma acima de tudo como ser humano. Além de ser parte do combustível para escrever. Quem sabe em breve não começo a publicar livros?

Mas se parece que está tudo resolvido, informo não. Além de não ganhar dinheiro escrevendo, nem estudando, eu ainda não ganho dinheiro fotografando. Ah, esse é outro hobbie que está sendo levado cada vez mais a sério. Eu trabalho com produção de eventos, especialmente os sociais e cerimoniais. Outra coisa muito bacana que  faço no momento é, viajar pelo mundo, sem pagar nada. Ou melhor, eu pago sim. Trabalho duro, atendo, sirvo, limpo, recolho, carrego bandejas e no final do mês recebo um ordenado razoável em moeda estrangeira. Além de visitar lugares dos sonhos, acordar um dia em cada país e poder falar mais dois idiomas (por enquanto).

Agora que já cresci, vejo que não me tornei nada daquilo que eu havia sonhado quando criança. Não me encaixo em um único rótulo. Não pratico ou me dedico a uma única atividade. Eu me tornei muito mais do que eu havia sonhado. Alguém apto a mudanças, a inovação e a evolução constante. Alguém que se auto experimenta, alguém que enriquece sua biografia com boas experiências. Alguém que com  muito orgulho não seguiu os padrões convencionais de estudar, formar, trabalhar, casar, procriar e assim por diante. Não perdi boas oportunidades, aliás, descobri que sou eu quem as faço. Eu ainda não cheguei a um resultado final. Não sei o que colocar no meu cartão de visitas. Não me resumo em poucas palavras e é por isso que vou continuar escrevendo, ops, crescendo.







terça-feira, 20 de maio de 2014

Suco Xô Anemia

 

Já falei em posts mais antigos sobre o fato de eu ter anemia e estou sempre em busca de alimentos e alternativas para combate-la. Um dos meus prediletos são os sucos, que além do verde a base de couve e limão, tem também o de laranja com beterraba e cenoura com segredinho especial.

Vamos a receita:

Suco de 6 laranjas
Uma beterraba picada
Uma cenoura picada
5 folhas de hortelã
1 colher de sopa rasa de chia
1 colher de sopa rasa de linhaça
1 colher de sopa rasa de quinoa
1/2 copo de água

Bata no liquidificador a beterraba, a cenoura e as folhas de hortelã com 1/2 copo de água. Após acrescente o suco das 6 laranjas juntamente com a chia, quinoa e linhaça!

Se quiser adoçar, sugiro mel, a gosto ou açúcar mascavo.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ostentação

       
Essa é uma palavra que está muito na moda, talvez, por influencias do funk. Talvez porque algum desocupado achou a palavra no dicionário e resolveu achar algum sentido ao que não precisa. Meu conceito de ostentação sempre foi, quem de fato tem o que ostentar, simplesmente não ostenta. Porque não precisa, porque sabe que isso não agrega nada e também, para quem acredita, porque não quer atrair nenhum olho grande.

Há dias que esta palavra vem passeando nos meus pensamentos. E hoje, oportunamente, li uma amiga postar que, nos países de primeiro mundo pagar caro por algo é coisa de "otário". Em países pobres e sub desenvolvidos, pagar caro por alguma coisa, é fino, chic ou qualquer outro conceito para gente pobre de espírito. Você pensa que não está na moda da ostentação? Então me diz se você consegue comer sushi sem postar uma foto em todas as redes sociais antes? Ou se você costuma sacrificar o orçamento para adquirir algo que está na moda, um sapato por exemplo? Se para você não é prioridade fazer programas culturais, investir na sua qualificação ou até uma viagem, mas é  ter um telefone de última geração. Ou vestir, usar, comprar o que todo mundo tem, o que todo mundo quer ou, o que a mídia diz ser bom. Saiba que nem sempre são de fato coisas boas, na maioria das vezes são só ideias subdesenvolvidas.

As pessoas mais interessantes que conheço não se preocupam em andar na moda. Andam pelo mundo, estão presentes em bons shows, falam mais de um idioma,praticam esportes, tem uma alimentação saudável e se preenchem com um bom livro, mais que com uma noite em uma festa badalada.

Se quiser ostentar, ostente aquilo que é intrínseco e não aquilo que você se sacrificou para comprar. Ostente  a simplicidade, a felicidade, o bom humor, a generosidade, a benevolência. Isso sim, não tem preço, é coisa de gente rica de verdade.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Lagoa da Conceição - E seus pequenos detalhes



O bairro Lagoa da Conceição, em Florianópolis é conhecido por suas belezas naturais, pelos bons restaurantes e pela agitada vida noturna. Mas este mesmo bairro é cheio de charme e pequenos detalhes que o deixam mais bonito. Este post é para mostrar alguns detalhes do bairro que normalmente passam despercebidos aos olhos de todos.

A avenida das Rendeiras e as dunas que levam a praia da Joaquina!

A vista do caminho para o Santuário.


Paraíso para a prática de Kite Surf na Ponta das Almas.


O amor ao bairro está em forma de mosaico nos postes!


Olha quem mais veio fazer sua morada na Lagoa!


O grafite nas paredes desta banca de revista!
Aqui é primavera o ano inteiro!


* Todas as fotos pertencem ao blog. Caso deseje usá-las fale antes com nossa autora, Nicole Nazer.