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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Parece que foi ontem

Eis que através de uma rede social duas pessoas entre tantas outras se descobrem. Se comunicam. Se encontram. Desses repentinos encontros, nasce de uma das partes algo chamado paixão. Sentimento obsessivo, que invade, tira da vida comum e acaba, deixando um vazio. Ambos se afastaram. O tempo passou e o sentimento cessou. Cessou? 4 anos para maturar! Alguém anuncia sua festa de despedida, embarca em 10 dias. Precisamos nos ver, sim. Amanhã ou depois? Amanhã e depois! Reencontro. Festa de carnaval. Disfarces no rosto. Vamos sair daqui? Nós merecemos! Almas em festa! O despertar de reações adversas. Química, física e português. Entendimento com e sem diálogo. Felizes descobertas. Tem cheiro de mulher em mim. Por mim manteria dia após dia. Pequenas doses de dopamina para alimentar o dia. Outro encontro, e outro e outro. Diálogos. Diálogos e diálogos. Confissões. Calor. Suor. Tremor. Entrega. Recíproca. Carinho. Desejo. Almoço com tempero de shoyo. Com sorrisos espontâneos. Fotos. Registros. Admiração. Respeito. Os dias vão passando. E quem se importa em se despedir. A alegria trazida é maior que a despedida. Não há dor. Somente há aceitação. Nem tudo precisa ser compreendido e sim aceito. Nós aceitamos. Vícios e filosofias respeitados. Eis o dia da festa. Não sei se será possível estar presente. Tudo ocorre bem. Eu vou! Sim estou indo ao teu encontro. E do outro lado da linha aquela voz coberta de felicidade, confessa: A horas espero essa ligação. Já era para estar aqui! Uma imersão no espaço e nos amigos do outro. A recepção é feita através de um olhar. Olhos cobertos de satisfação. Olhares curiosos a volta. Que bom te ter por perto. Lua cheia. Noite quente. Alvorada voraz. Os dias vão se passando, cada segundo junto se torna um incalculável número de tempo. Calor. Suor. Mais lençóis. Vou trabalhar amanhã! Nãoooo, amanhã não. Tenho um programa para nós. Reserva ecológica, trilha, natureza, água... oba uma cachoeira. Eu vou pular. Vem, pula também! Ela para na beira. Medo e desejo. Onde está a coragem? Ele retorna e encoraja. Faz a frente. Te espero lá embaixo! Sim, eu vou palavra de mulher. Fui! Deliciosa sensação de estar voando. Obrigada pelo incentivo. Opa, acho que estamos perdidos. Cuidado aqui escorrega! Sabe nadar?! Te segura na corda. Vamos caminhar só mais um pouquinho. Isso é segurança, para que não haja medo. É o compartilhar de um novo desafio. Fome! Vamos jantar. Fartura. Estamos exaustos. Hora de dar tchau. De verdade. O embarque é em poucas horas. Leva este envelope, abra no avião. Fica com o meu carinho e com a certeza de que cada instante destes últimos dias estão eternizados. O choro de plena felicidade. O abraço. Vou embora detesto despedidas! Até breve! As lembranças e os pensamentos se tornam constantes. Mensagens! E-mails! Primeiro reencontro on line! Sem hora marcada. A melhor surpresa do dia. Mais confissões. La vie em rose toca ao fundo. Alguém confessa ter se sentido amado. Mesmo sem o outro nunca ter usado algum clichê para isso. Simplesmente por saber que durante muito tempo foi esperado e desejado. O amor não está nas declarações feitas da boca pra fora. Está nos gestos. Na compreensão. No respeito. Na aceitação. No diálogo. As siriguelas já estão dando frutos. A qualquer momento estaremos juntos, mais uma vez! Já estamos falando de amor, parece que foi ontem...

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