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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Confesso

Preciso fazer um pedido, saia do meu imaginário!

Tá bom, eu sei que esse é um exercício que eu deverei fazer.  Sei também que cada um é responsável pelo que traz em seu imaginário e que os objetos de desejo não tem culpa de terem ido parar onde estão. Mas adoraria que você pudesse me ajudar e zarpar daqui.

Estava tudo em paz até eu sonhar com você aquela noite. E na noite seguinte e na outra e na outra. Estava tudo certo, você já era especial, mas de uma outra forma. Toda essa perturbação por culpa dos meus sonhos e meus sonhos por culpa do meu inconsciente e meu inconsciente, bom, não há como culpa-lo. Nada na vida pode ser mais consciente que o inconsciente.

As pessoas que trazemos no pensamento, na consciência, na memória e nos sonhos, fazem um certo papel de assombração. Algumas trazem coisas boas, boas lembranças, boas sensações e nos despertam para coisas novas. Mas todas ocupam no imaginário um espaço que deveria ser ocupado pela realidade.
E você é bonito demais para protagonizar o papel de assombração.

Quando você não aparece por aqui, sou eu que me transporto para os lugares que eu desejo estar contigo. Vou longe. Voo longe. Para te ver, para te buscar. Para satisfazer meu imaginário com a tua presença.

Não quero só te imaginar de longe, sem cheiro, sem calor e sem toque. Te quero por inteiro, carne osso e energia. Sorrisos, olhares, sons e pele. Continuo a esperar. Sei que ainda há outros ciclos que devemos atravessar.

Já prometi, jurei e sacramentei que guardo um ciclo inteirinho da minha vida, para que faça parte da minha vida real. Mas hoje eu peço, que só hoje você não apareça nos meus pensamentos.

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